sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SETE DE SETEMBRO - INDEPENDÊNCIA DO BRASIL - HISTÓRIA



INDEPENDÊNCIA DO BRASIL




Você sabe o que aconteceu no dia 7 de setembro de 1822? Independência do Brasil!

Durante um tempo, D.Pedro seguiu ordens da corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia.

Os políticos portugueses exigiram que D. Pedro voltasse imediatamente para Portugal.

No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.

No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico".

Com esse ato, D.Pedro atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros.

D.Pedro permaneceu no Brasil e esse dia passou para a nossa história como o Dia do Fico.

Os brasileiros continuaram em campanha política para que o Brasil se tornasse independente de Portugal.

No dia 7 de setembro de 1822, D.Pedro fez uma declaração oficial de independência,afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência.

D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.

O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.

 FONTE - TEXTO E IMAGEM: SmartKids








VAMOS APRENDER MAIS?





  • Preste bastante atenção na história abaixo! Você vai voltar no tempo junto com o Lelê para o dia 07 de setembro de 1822 - O Dia da Independência do Brasil!
UOL Crianças


  • Acompanhe também essa história ilustrada!
SmartKids


  • Agora, clicando na figura abaixo, você poderá escolher um personagem e visitar uma exposição sobre a Independência do Brasil! Use as setas do teclado para movimentar o personagem escolhido e clique sobre as imagens para ler as informações! 
MEC
  • Agora, você irá conhecer um pouco mais sobre as Cores de um dos principais símbolos da nossa Pátria Brasil, a BANDEIRA NACIONAL! Preste atenção!
Ziraldo - A Fabula Das Tres Cores




  • Agora acompanhe o HINO da Independência do Brasil!









AGORA, VAMOS TESTAR O QUE APRENDEMOS?



  • JOGO 1:No quiz sobre o Dia da Independência, mostre o que você já sabe do assunto!
SmartKids


  • JOGO 2: Trívia da Independência: Jogo de Perguntas e Respostas.
Iguinho
  • JOGO 3: No Jogo da Independência, você deve atravessar um tabuleiro com informações e curiosidades relacionadas com a Independência do Brasil. Se acertar as respostas, você avança. Se errar, volta.  
Jogo da Independência


  • JOGO 4: JOGO DA MEMÓRIA: Independência do Brasil. Leia as instruções e bom jogo!
Memória Independência
  • JOGO 5: JOGO DOS SETE ERROS: Independência do Brasil
Jogo dos 7 erros
  • JOGO 6: Quebra-cabeça da Independência do Brasil! 
Quebra-cabeça

  • POEMA SOBRE CIDADANIA - Você sabe o que é Cidadania? Esse conceito está muito relacionado com a Independência do Brasil. Leia o poema abaixo!


Poema Cidadania
  • CRUZADINHA: Independência do Brasil. Teste seus conhecimentos! Bom jogo!


terça-feira, 28 de agosto de 2012

MOLUSCOS - CIÊNCIAS



OS MOLUSCOS


Ao passear na areias de uma praia, muitas pessoas gostam de admirar e pegar conchinhas trazidas pelas ondas. Essas conchinhas são de diversos tamanhos, formas e cores. Muitas vezes, se tornam bijuterias, pequenos enfeites, ou até mesmo elementos de uma coleção.


Os moluscos têm uma composição frágil, são animais de corpo mole, mas a maioria deles possui uma concha que protege o corpo. Nesse grupo, encontramos o caracol, o marisco e a ostra. Há também os que apresentam a concha interna e reduzida, como a lula, e os que não têm concha, como o polvo e a lesma, entre outros exemplos.

 
A concha da ostra protege de predadores, da dissecação etc.

A concha é importante para proteger esses animais e evitar a perda de água. Ela é produzida por glândulas localizadas sob a pele, uma região chamada de manto.

Ela não é uma parte viva do corpo do molusco; conforme o animal aumenta de tamanho, novo material é acrescentado à concha, que pode variar de forma e tamanho e ser formada por uma ou mais peças.

Filo Mollusca

Os moluscos são o segundo maior grupo de animais em número de espécies (cerca de 100.000 espécies), sendo suplantado apenas pelos artrópodes. Apresentam uma disparidade morfológica sem comparação dentre os demais filos de animais, reunindo os familiares caracóis (reptantes), ostras e mariscos (sésseis) e lulas e polvos (livre-natantes), assim como formas pouco conhecidas, como os quítons, conchas dente-de-elefante (Scaphopoda) e espécies vermiformes (Caudofoveata e Solenogastres).

Os moluscos invadiram quase todos os ambientes; costuma-se dizer que só não há moluscos voando. Ocorrem das fossas abissais até as mais altas montanhas; das geleiras da Antártica até desertos tórridos. Vários grupos de bivalves e gastrópodes saíram do mar e invadiram a água doce e, no caso dos gastrópodes, o ambiente terrestre. Existem moluscos predadores (até mesmo de vertebrados), herbívoros, ecto e endoparasitas, filtradores, comensais, sésseis, vágeis, pelágicos, neustônicos etc. Em certos ambientes representam grande biomassa e podem ser importantes na reciclagem de nutrientes.

Provas do contato do homem com os moluscos remontam a épocas pré-históricas. Conchas de moluscos fazem parte de jazigos arqueológicos, incluindo, aqui no Brasil, os "sambaquis".

Os moluscos serviam de alimento e suas conchas eram utilizadas como ornamento e para a confecção de utensílios de corte, abrasão etc.


Há relatos de muitas culturas em que conchas eram usadas como moedas ou mesmo ostentação de poder e sabedoria. Ainda hoje os moluscos são extremamente importantes na economia de muitos países, como fonte de alimento rico em proteínas, sendo coletados diretamente da natureza ou mesmo cultivados. Em muitos países, possibilitam até a existência de uma indústria de pérolas e de adornos de madrepérola. Apresentam interesse médico-sanitário, pois muitas espécies são vetores de doenças, enquanto outras, aparentemente, podem ser usadas no controle destas.

Morfologia

Organização de um bivalve, note a presença do sifão inalante e exalante.

Os moluscos são animais triblásticos, celomados e protostômios. Apresentam o corpo mole, não segmentado, e com simetria bilateral. A cabeça ocupa posição anterior, onde abre-se a boca, entrada do tubo digestivo. Muitas estruturas sensoriais também localizam-se na cabeça, como os olhos. Sensores químicos também estão presentes nos moluscos e permitem pressentir a aproximação de inimigos naturais, quando o molusco rapidamente fecha sua concha, colocando-se protegido.


O pé é a estrutura muscular mais desenvolvida dos moluscos. Com ele, podem se deslocar, cavar, nadar ou capturar suas presas. O restante dos órgãos está na massa visceral.

Nela, estão os sistemas digestivo, excretor, nervoso e reprodutor. Ao redor da massa visceral, está o manto, responsável pela produção da concha.

Entre a massa visceral e o manto, há uma câmara chamada cavidade do manto. Nos moluscos aquáticos, essa cavidade é ocupada pela água que banha as brânquias; nos terrestres, é cheia de ar e ricamente vascularizada, funcionando como órgão de trocas gasosas, análoga a um pulmão.

Organização de um gastrópode

Uma característica marcante da maioria dos moluscos é a presença da concha. Trata-se de uma carapaça calcária, que garante boa proteção ao animal. Nas lesmas e nos polvos, ela está ausente; nas lulas, é pequena e interna.

Os moluscos são enterozoários (que têm cavidade digestiva) completos. Muitos deles possuem uma estrutura raladora chamada rádula. Com ela, podem raspar pedaços de alimentos, fragmentando-os em pequenas porções. A digestão dos alimentos se processa quase totalmente no interior do tubo digestivo (digestão extracelular). Algumas macromoléculas só completam a sua fragmentação no interior das células de revestimento do intestino (digestão intracelular).


A maioria dos moluscos apresentam sistema circulatório aberto ou lacunar, no qual o sangue é impulsionado pelo coração, passa pelo interior de alguns vasos e depois alcança lacunas dispostas entre os vários tecidos, nas quais circula lentamente, sob baixa pressão, deixando nutrientes e oxigênio, e recolhendo gás carbônico e outros resíduos metabólicos.



A rádula é uma estrutura que se situa na base da boca dos moluscos.

Essas lacunas são as hemoceles. Os cefalópodos constituem uma exceção, pois têm sistema circulatório fechado.

Na cavidade celomática abrem-se os nefrídios, as estruturas excretoras. Pela abertura interna dos nefrídios (o nefróstoma), penetram substâncias presentes no sangue e no líquido celomático. Em alguns moluscos, como nos cefalópodos, os nefrídios encontram-se bastante agrupados, formando um "rim" primitivo.

Em quase todos os moluscos, a membrana do manto é vascularizada e permite a ocorrência de trocas gasosas entre o sangue e a água. Nos moluscos terrestres, como o caramujo-de-jardim (Helix sp.), a cavidade do manto é cheia de ar e comporta-se como um pulmão. Trata-se, portanto, de uma forma particular de respiração pulmonar. Nos moluscos aquáticos, existem lâminas ricamente irrigadas por vasos sanguíneos, no manto, e que formam as brânquias desses animais. Portanto, entre os moluscos podemos encontrar respiração pulmonar e respiração branquial.

O sistema nervoso dos moluscos é ganglionar, com três partes de gânglios nervosos de onde partem nervos para as diversas partes do corpo. Os cefalópodos possuem um grande gânglio cerebróide, semelhante ao encéfalo dos vertebrados o que permite a execução de atividades altamente elaboradas.

A locomoção da maioria dos representantes é lenta devida ao pé musculoso. Os que são rápidos, como as lulas e os polvos, locomovem-se graças à expulsão de jatos de água que saem através de um sifão. Muitos, porém, são fixos ao substrato, como as ostras e os mariscos na fase adulta.

Reprodução


A reprodução dos moluscos é sexuada e, na maioria dos representantes do grupo, a fecundação é interna e cruzada. O caramujo-de-jardim, por exemplo, é monóico. Na cópula, dois indivíduos aproximam-se e encostam seus poros genitais, pelos quais fecundam-se reciprocamente. Os ovos desenvolvem-se e, ao eclodirem, liberam novos indivíduos sem a passagem por fase larval (desenvolvimento direto).

Nos cefalópodes, o macho carrega um pacote de espermatozoides que é introduzido na cavidade do manto da fêmea para as fecundações. Após as fecundações, são liberados milhares de ovos, dotados de casca gelatinosa. As fêmeas de muitas espécies depositam os ovos em lugares protegidos , debaixo de rochas, no interior de cavernas etc. Certas fêmeas de polvos até cuidam dos ovos "arejando-os" com jatos de água expelidos pelo sifão. O desenvolvimento é direto, sem larva. A maioria dos filhotes que nasce servirá de alimento para diversos predadores. Poucos polvos e lulas chegam à vida adulta, pois a morte da progenitora coincide com o nascimento dos filhotes.

Onde vivem os moluscos


Você pode encontrar moluscos no mar, na água doce e na terra. Por exemplo: o caramujo e a lesma ficam em canteiros de horta, jardim, enfim, onde houver vegetação e a terra estiver bem úmida, após uma boa chuva; ficam também sobre plantas aquáticas em lagos, beira de rios etc. O grande caramujo marinho vive se arrastando nas rochas ou areias no fundo do mar. Já as ostras e o marisco fixam-se nas rochas no litoral, enquanto a lula e polvo nadam livremente nas águas marinhas.

No tempo em que ainda não havia vida no ambiente terrestre, os moluscos - com a sua concha protetora - já habitavam os mares. O caramujo do mar é uma das espécies que têm 500 milhões de anos de história. Portanto ele já existia há alguns milhões de anos antes dos peixes surgirem no mar. Fósseis revelam que esses seres, atualmente pequenos, foram, no passado, bem maiores, pois há concha fóssil de 2,5 metros.

O corpo dos moluscos

Como já vimos, os moluscos têm corpo mole. A sua pele produz uma secreção viscosa, também conhecida por muco, que facilita principalmente a sua locomoção sobre troncos de árvores e pedras ásperas, sem machucar o corpo.

O corpo desse tipo de animal é composto por: cabeça, pés e massa visceral. A massa visceral fica dentro da concha e compreende os sistemas digestório e reprodutor.


Classificação dos moluscos


A forma e o tipo da concha são alguns dos critérios usados na classificação dos moluscos. Atualmente, esses animais estão divididos em três classes: os gastrópodes, os bivalves e os cefalópodes.

Gastrópodes


A concha única, em espiral, é característica típica do grupo dos gastrópodes. Por essa razão, são chamados univalves (uni significa "única", e valve, "peça").

Entre os gastrópodes, estão o caracol e o caramujo; a lesma, apesar de não apresentar conchas ou apresentá-la muito reduzida, também está incluída nesse grupo.

Os gastrópodes são animais aquáticos ou terrestres de ambiente úmido. Os aquáticos respiram por meios de brânquias, enquanto os terrestres apresentam pulmões.

A cabeça da lesma, do caracol e do caramujo possui dois pares de tentáculos, semelhantes na aparência a antenas. Os olhos ficam nas extremidades do par de tentáculos mais longos.

Caracol e seus tentáculos


Na boca, existe a rádula, um tipo de "língua raspadora" que facilita a alimentação desses animais.

Bivalves



Os bivalves apresentam concha com duas peças fechadas por fortes músculos (bi significa "duas", e valve, "peça"). São seres aquáticos e, em geral, vivem no ambiente marinho.

Eles são animais filtradores, isto é, retiram o alimento da água. Não possuem cabeça, nem rádula (são os únicos moluscos desprovidos dessa espécie de língua). Sua massa visceral fica totalmente protegida pela concha. O pé se expande para fora quando as conchas se abrem.

A respiração desses animais é branquial; as conchas permitem que uma corrente de água circule entre as brânquias, que absorvem e filtram o oxigênio dissolvido na água. Em relação à reprodução em geral os sexos são separados, e a união dos gametas, ou seja, a fecundação, é externa.

Na água, a fêmea solta os óvulos, e o macho solta os espermatozóides. As células se encontram, ocorre a fecundação e se forma os ovos.

Cefalópodes


Polvo

Cefalópode é uma palavra de origem grega; vem de Kephale, que significa "cabeça", e de pode, "pé". Designa um grupo de moluscos do qual fazem parte o polvo e a lula.

A concha pode não existir (como no polvo), ser interna e reduzida (como na lula) ou ser externa (como no náutilo).

Os cefalópodes apresentam cabeça grande, olhos bem desenvolvidos e rádula dentro da boca. Possuem oito, dez ou mais tentáculos, que são "braços" alongados.

Lulas gigantes


Náutilos


Esses animais têm a circulação fechada - isto é, o sangue só circula no interior dos vasos, diferente dos outros moluscos.

A respiração é branquial. Eles têm um sistema nervoso bastante desenvolvido se comparado ao de outros invertebrados. Além da visão, o olfato é bem apurado.

Esses moluscos, em geral, têm sexos separados e a fecundação é interna. Há pesquisas que indicam que algumas espécies de polvo cuidam dos filhotes, protegendo-os dos predadores.

Como recurso de defesa, alguns moluscos contam com a camuflagem. Ao mudarem de cor são confundidos com o ambiente. A lula e o polvo, por exemplo, expelem uma substância escura na água. Isto confunde os predadores desses moluscos, permitindo a sua fuga.

OU SEJA:


Classe Polyplacophora ("muitas placas"): a superfície dorsal desses moluscos apresenta uma armadura calcária composta por placas parcialmente sobrepostas. Um representante é o quíton. São todos marinhos.


Quíton


Classe Scaphopoda ("pé em forma de canoa"): pequenos animais dotados de uma concha cônica e alongada. São marinhos, e vivem parcialmente enterrados na areia. Conhecidos, em geral, por dentálios.

Dentalium (dentálio ou dente-de-elefante)


Classe Gastrópode ("estômago nos pés"): corresponde ao maior grupo de moluscos, marinhos, de água doce e de ambientes terrestres. São os conhecidos caramujos, os caracóis e as lesmas. A concha, quando presente, tem formato helicoidal.

Caracol


Lesma


Classe Biválvia (duas metades de concha): também são encontrados em água doce ou salgada. Sua concha possui duas partes que encerram completamente o corpo do animal. Os exemplos mais familiares são as ostras, os mexilhões e os mariscos. Apresentam as brânquias recobertas por uma camada de muco; ao passar pelas brânquias, partículas alimentares ficam aderidas ao muco e são levadas para a boca.

Marisco


Ostra


Mexilhão


Os bivalvos são os responsáveis pela produção das pérolas de valor comercial, embora qualquer molusco dotado de concha possa fabricá-las. As pérolas são formadas pela deposição de nácar ao redor de uma partícula estranha que penetra entre o manto e a concha.

Classe Cephalopode ("pés na cabeça"): moluscos sem concha externa, que apresentam uma estrutura interna e uma morfologia bastante diferentes dos demais. São o polvo, a lula, o náutilo e o calamar, animais exclusivamente marinhos. O pé dos cefalópodes é dividido em tentáculos.
Polvo

Lulas gigantes encalhadas na praia


Na lula, existem 10 tentáculos e dois deles são mais desenvolvidos que os demais. No polvo, os tentáculos são oito e todos iguais. Em cada tentáculo existe ventosas que aderem ao substrato, o que favorece a locomoção do polvo sobre rochas. As ventosas também são úteis na apreensão do alimento que, depois, é conduzido à boca pelos tentáculos.

Bolsa de Tinta: Proteção

Entre os órgãos que compõe a massa visceral, a lula possui uma bolsa de tinta. Esta é comprimida toda vez que o animal se sente ameaçado por algum inimigo, o que provoca a liberação de tinta que sai em jatos pelo sifão. A mancha que a tinta deixa na água confunde o predador, enquanto a lula escapa rapidamente.

Os moluscos e o meio ambiente

Por séculos, os navios carregaram lastro sólido, na forma de pedras, areias ou metais. Atualmente, as embarcações usam a água como lastro, o que facilita bastante a tarefa de carregar e descarregar um navio, além de ser mais econômico e eficiente do que o lastro sólido. Mas o que é lastro?

Quando um navio está descarregado, ou seja, sem carga, fica muito leve. Para que não haja perigo de flutuação, os seus tanques recebem água de lastro para manter a estabilidade, o balanço e a integridade estrutural. Quando o navio é carregado e fica mais pesado, a água deixa de ser necessária e é lançada ao mar. Um sério problema ambiental surge quando a água dos lastros contém vida marinha.

Um navio, por exemplo, enche seus porões com água do mar e um porto brasileiro, no oceano Atlântico, e viaja até Hong Kong, na China. Lá ele recebe carga e despeja o lastro no oceano Pacífico. Ao fazer isso, esse navio provavelmente introduz espécies de um ecossistema em outro diferente; porque, com a água do mar, entram e saem do navio milhares de espécies marinhas, tais como bactérias e outros micróbios, pequenos invertebrados e ovos, cistos e larvas de diversas espécies.

Que efeitos isso pode provocar nas cadeias e teias alimentares do local onde essa espécies estão sendo introduzidas?

Haverá competição entre espécies que ocupam nichos ecológicos semelhantes?

Espécies naturais daquele ambiente desaparecerão?

Espécies introduzidas de outros ecossistemas podem se reproduzir de forma intensa se não tiverem predadores que façam o controle?

Essas são apenas algumas das perguntas a serem feitas em relação a essa questão.

Estima-se que o movimento de água de lastro proporcione o transporte diário de pelo menos 7 mil espécies entre diferentes regiões do globo. A grande maioria das espécies levadas na água de lastro não sobrevivem à viagem por conta do ciclo de enchimento e despejo do lastro, bem como das condições internas dos tanques, hostis à sobrevivência dos organismos.

Mesmo para aqueles que continuam vivendo depois da jornada e são jogadas no mar, as chances de sobrevivência em novas condições ambientais, incluindo ações predatórias e/ou competições com as espécies nativas - são bastante reduzidas.

No entanto, quando todos os fatores são favoráveis, uma espécie introduzida, ao sobreviver e estabelecer uma população reprodutora no ambiente hospedeiro, pode tornar-se invasora, competindo com as espécies nativas e se multiplicando em grandes proporções.

Além dos desequilíbrios ambientais, bactérias causadoras de doenças podem ser introduzidas e provocar a contaminação de moluscos filtradores, como a ostra e o mexilhão, utilizados na alimentação humana, causando paralisia e até mesmo a morte.

A lista segue com centenas de exemplos de importantes impactos econômicos e ecológicos, que afetam a saúde do ser humano em todo o mundo. Teme-se, inclusive, que doenças, como o cólera, possam ser transportadas na água de lastro.

Em casos de derramamentos de óleo, há vários procedimentos para buscar a recuperação do meio ambiente, mas, ao contrário desta e de outras formas de poluição marinha, o efeito das espécies marinhas invasoras é irreversível, na maioria dos casos, e representa uma das maiores ameaças aos oceanos do mundo!

Solução à vista!

O governo brasileiro assinou, em 2005, em Londres, a Convenção Internacional sobre Controle e Gestão de Água de Lastro e Sedimentos de Navio. A Convenção, aprovada em fevereiro do ano passado pela Organização Marítima Internacional (IMO, sigla em inglês), tem por objetivo reduzir a introdução de espécies exóticas por meio da água de lastro dos navios. A adoção de uma nova convenção sobre água de lastro vinha sendo discutida há 10 anos, por causa das grandes implicações econômicas e ambientais. O Brasil foi o segundo país a assinar o acordo que depende da adesão de 30 países, que representem 35% da tonelagem da frota mundial, para entrar em vigor.

Para antecipar a convenção internacional, que pode demorar até 20 anos para entrar em vigor, a Marinha do Brasil está discutindo a publicação de uma Norma de Autoridade Marítima (Normam), determinando que todos os navios que se destinarem aos portos brasileiros troquem a água de lastro, ao menos, a 200 milhas da costa e a 200 metros de profundidade.

C U R I O S I D A D E S:
  • A espessura e a forma das conchas dos moluscos estão relacionadas com a adaptação ao ambiente em que eles vivem. Os caracóis possuem uma concha fina, que não prejudica sua locomoção em ambiente terrestre. O caramujo tem uma concha mais espessa, capaz de resistir ao choque das ondas. Os pelecípodes apresentam conchas achatadas de duas valvas, prendendo-se às rochas e resistindo à força da água. Os polvos e as lulas não possuem conchas externas e isso permite uma locomoção ágil por propulsão com jatos de água.
  • Experimentos demonstram que substância química encontrada na tinta do polvo é capaz de curar câncer. Sabe-se ainda muito pouco sobre as propriedades de várias substâncias encontradas nos animais e vegetais. Alguns pesquisadores japoneses, entretanto, descobriram que existe uma substância química na tinta do polvo que é capaz de curar alguns tipos de câncer. Trata-se de um polissacarídeo (uma molécula grande de carboidrato como o amido do arroz). Fazendo experimentos com essa substância, os cientistas a aplicaram em parte de um grupo de animais que possuíam a doença. Os animais doentes que não foram tratados morreram e 60% dos que foram submetidos à substância melhoraram sensivelmente. Inibindo a divisão das células doentes - mas ainda não se sabe como -, a substância tem a vantagem de não gerar efeitos colaterais.
  • Por que as lesmas derretem quando jogamos sal sobre elas? As lesmas possuem uma pele muito fina. Vivem em lugares úmidos e sombrios e, assim, não ocorrem grandes taxas de transpiração através da pele, fato que poderia provocar a desidratação desses animais. Quando jogamos sal na lesma, ela perde água e se desidrata. Mas, nesse caso, por que ocorre a desidratação? É que o sal se dissolve na superfície da pele úmida do animal, formando uma solução salina, em que a água é o solvente e o sal é o soluto. Essa solução salina é muito mais concentrada em solutos (sais) do que a solução dos fluidos do corpo do animal. Assim, ocorre um fenômeno chamado de osmose, em que a água se desloca espontaneamente de uma solução mais concentrada em soluto para outra menos concentrada, até que essas soluções tenham a mesma concentração. Por isso, a lesma perde muita água e morre desidratada. Vale lembrar que não se deve fazer isso, porque o animal sofre e isso não é justo. Mesmo um animal pequeno é importante para o equilíbrio do ecossistema.
  • Os pratos feitos com Moluscos, tais como ostras, lulas e polvos são, sem dúvidas, um tanto caros. Este tipo de prato é uma iguaria utilizada pelos melhores chefes com temperos apropriados e preparados de maneira a deixar os Moluscos deliciosos. Fazendo parte de uma cozinha de primeira linha, esses animais se tornam alvo de muitos pescadores e compõem o prato de muitos brasileiros também, por exemplo.
  • Uma curiosidade interessante dos Moluscos é que podemos encontrar eles tanto na água doce, como no mar de água salgada e também na terra. Eles são fáceis de serem achados e, quando achados, garantem a admiração dos seus visitantes. É claro que é sempre válido lembrar: lugar de animal é na natureza, portanto, se um dia tiver um molusco dando pinta por aí não o ignore e o devolva para o seu habitat natural, afinal, eles são tão bonzinhos, gostosos e bonitos, certo?
  • As ostras produtoras de pérolas despertam grande interesse econômico.A formação da pérola representa um mecanismo de defesa da ostra contra corpos estranhos que penetram em seu corpo e ficam entre o manto e a concha.Assim, quando um grão de areia, por exemplo, penetra nesa região ele é gradualmente envovido por secreções do manto. No final do processo tem-se a pérola, usada na confecção de anéis e coláres, por exemplo. O polvo e a lula têm olhos grandes e capazes de distinguir as cores. Fabricam uma tinta escura que pode ser esguichada, turvando a água e prejudicando a visão e o olfato de eventuais predadores. A tinta da lula é usada em culinária, no preparo de diversos pratos.
  • Os cefalópodes estão entre os maiores invertebrados conhecidos. No final do século passado encontrou-se no litoral da Nova Zelândia uma lula que pesava uma tonelada. Mas a maioria das lulas gigantes conhecidas pesam aproximadamente 200 kilos e medem cerca de 12 metros de comprimento.
  • O polvo de anéis azuis é o molusco mais mortífero, sua picada pode matar um ser humano.
  • Alguns moluscos vivem a vida perigosamente, andando nesse mundo sem proteção alguma. É o caso das lesmas, que são moluscos gastrópodes… e do Lula Molusco, do Bob Esponja. Mas a maioria deles prefere não arriscar e contar com uma concha amiga para sobreviver. A concha do mar é uma proteção para esses bichos, que têm o corpo mole. Elas se formam quando esses animais ainda são larvas e nadam livremente no mar. Quando o molusco cresce, a parte mole do corpo chamada manto produz a concha em três camadas. A camada externa se forma por proteínas e quinonas, e protege o bicho de animais, como o caranguejo. Depois, é criada uma camada mediana feita de um elemento químico chamado carbonato de cálcio. Essa parte é bem dura! Por fim, a camada mais interna e que fica em contato com o corpo do molusco também é produzida por ele. A concha aumenta de tamanho de acordo com o crescimento do molusco. E no fim das contas ainda serve pra outro tanto de coisas, como item de coleção durante as férias de verão e telefone-sem-fio do fundo do mar (é só encostar uma concha no ouvido que você vai ver!).








PARA SABER MAIS:







Moluscos
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SITES:
Websmed
Info Escola
Escola Kids
UOL Educação
Conquiliologistas do Brasil
Colégio Web
Wikipédia





VAMOS TESTAR O QUE VOCÊ APRENDEU?








AGORA É SUA VEZ DE TRABALHAR:


  • Copie e cole esta tabela no Word e responda-a. 
  • Não esqueça de salvar seu trabalho em: Meus locais de rede - Turmas em servidor - Turma 701 ou 702 - Ciências - Trabalho avaliativo de ciências - moluscos, com o seguinte nome: trabalho avaliativo ciências - (nome dos alunos) - (turma)


Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Zilli
Nome:
:
Ano:
Turma:
Disciplina:
Data:
Professora: Margarete Baldissera
Nota:
TRABALHO AVALIATIVO DE CIÊNCIAS – 2º TRIMESTRE


Pesquisar na internet e responder:
ESTUDO SOBRE MOLUSCOS
1)    DEFINIÇÃO:
2)     CORPO DOS MOLUSCOS:
a)     COMO É:
b)     PARTES:
3)     CLASSES DOS MOLUSCOS: Existem dez classes de moluscos, oito que ainda vivem e duas que só são conhecidas através de fósseis.
NOME:
CARACTERÍSTICAS:
a)      

b)      

c)       

d)      

e)      

f)        

g)      

h)      

i)         

j)         

4)     CURIOSIDADES (no mínimo três):
a)      
b)      
c)       



FONTES:
Só Biologia
Portal Brasil
OQUEEH
Metamorfose Digital
Moluscos
Recreio