quinta-feira, 29 de maio de 2014

GRAU DOS SUBSTANTIVOS



Flexão de grau nos substantivos

AUMENTATIVO E DIMINUTIVO



Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir as variações de tamanho dos seres.

Alguns gramáticos defendem que grau não é uma flexão, e sim um processo de derivação. Neste caso a análise seria simples!
  • Menino + sufixo -inho = menininho
E a palavra menininho seria considerada uma outra palavra, derivada da primeira por sufixação. Essa visão, no entanto, não é compartilhada por todos os gramáticos. A grande maioria prefere considerar a análise mais tradicional, de que o grau é um processo de flexão da palavra, assim como o gênero e o número.

Dessa forma, os substantivos podem variar entre aumentativo e diminutivo. E são formados através de dois processos:

a) sintético – acrescenta-se um sufixo ao grau normal.
  • cachorro + -inho = cachorrinho
  • cachorro + -ão = cachorrão
b) analítico – ao substantivo é acrescentada uma outra palavra, geralmente adjetivo, que dá a mesma ideia do sufixo.
  • urso + grande = urso grande;
  • urso + pequeno = urso pequeno.
Há três tipos de grau:

Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser.
  • boca/bocarra;
  • muro/muralha;
  • pedra/pedrona;
Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser.
  • gato/gatinho;
  • bigode/bigodinho;
  • vidro/vidrinho;
Grau Neutro - Indica um ser de tamanho considerado natural.
  • rocha
  • papel
  • lápis
  • sapo
Pode acontecer também de a variação de grau ser utilizada como uma forma de ironia ou para expressar algum tipo de afetividade. Ex:
  • Nossa que carrão! (o carro não é grande, expressa a admiração do interlocutor)
  • É, eu também tenho um carrinho... (nesse caso, desvaloriza ou menospreza o carro)
  • Ah, que emoção! Minha filhinha vai casar! (sentimento de carinho, afeição)
FONTE: InfoEscola



ATIVIDADES


  • ATIVIDADE 1: Vamos relembrar o que aprendemos sobre substantivos.

Netbil Educacional

  • ATIVIDADE 2: Brinque neste jogo e aprenda as formas do aumentativo e diminutivo das palavras.

Educar para Crescer

  • ATIVIDADE 3: Vários jogos sobre aumentativo e diminutivo.

Escola 1º de Maio

  • ATIVIDADE 4: Exercício com o grau dos nomes.

O Português

  • ATIVIDADE 5: Agora vamos brincar com os aumentativos!!! Faz a correspondência da coluna da esquerda com a coluna da direita.
Sapo

  • ATIVIDADE 6: Grau aumentativo/Grau diminutivo - Leia as afirmações com atenção e assinale se são Verdadeiras ou Falsas.
Quia

FORMA E GRAFIA DE ALGUMAS PALAVRAS




Forma e Grafia de algumas palavras





Falar e escrever bem, de modo que se atenda ao padrão formal da linguagem: eis um pressuposto do qual devemos nos valer mediante nossa postura enquanto usuários do sistema linguístico. Contudo, tal situação não parece assim tão simples, haja vista que alguns contratempos sempre tendem a surgir. Um deles diz respeito a questões ortográficas no momento de empregar esta ou aquela palavra.
Nesse sentido nunca é demais mencionar que o emprego correto de um determinado vocábulo está intimamente ligado a pressupostos semânticos, visto que cada vocábulo carrega consigo uma marca significativa de sentido. Assim, mesmo que palavras se apresentem semelhantes em temos sonoros, bem como nos aspectos gráficos, traduzem significados distintos, aos quais devemos nos manter sempre vigilantes, no intuito de fazermos bom uso da nossa língua sempre que a situação assim o exigir.

Pois bem, partindo dessa premissa, ocupemo-nos em conhecer as características que nutrem algumas expressões que rotineiramente utilizamos. 

Pesquise nos sites abaixo as palavras:
  • Uso de “A” ou “HÁ”
  • Uso de “AFIM” ou “A FIM”
  • Uso de "MEIO" ou "MEIA"
  • Uso de "VIAGEM' ou "VIAJEM"
  • Uso de “MAU” ou “MAL”
  • Uso de “POR QUE”, “PORQUE”, “POR QUÊ” ou “PORQUÊ”
  • Uso de “AONDE” ou “ONDE”
  • Uso de “MAIS”, “MAS” ou “MÁS”
  • Uso de “DEMAIS” ou “DE MAIS”
  • E outras...

FONTES:


quarta-feira, 28 de maio de 2014

FESTA JUNINA


Entre no site da Zuzubalândia e divirta-se com os jogos de Festa Junina



Vista a prenda se for menina, e o peão se for menino!




Monte o cenário


Jogo da forca








Alfabeto Junino



Caça - palavras




PLURAL DE SUBSTANTIVOS




PLURAL DE SUBSTANTIVOS


REGRAS BÁSICAS

Em substantivos simples, acrescenta-se a desinência "-s" aos substantivos terminados em vogal, ditongo oral ou ditongo nasal "ãe": casa/casas, peru/perus, pai/pais, lei/leis, herói/heróis, réu/réus, troféu/troféus, fogaréu/fogaréus, degrau/degraus, grau/graus, sarau/saraus, bacalhau/ bacalhaus, maçã/maçãs, mãe/mães...

Observação 1:

Atente para as formas "avôs" (o avô materno e opaterno) e "avós" (casal formado por avô e avó, ou plural de avó; também indica os antepassados de um modo geral).
A maioria dos substantivos terminados em "-ão" forma o plural substituindo essa terminação por "-ões" (incluem-se nesse grupo os aumentativos): balão/balões, eleição/eleições, leão/leões, sabichão/sabichões, coração/corações, vozeirão/vozeirões...
Os paroxítonos terminados em "-ão" e alguns poucos oxítonos e monossílabos formam o plural pelo simples acréscimo de "s": sótão/sótãos, cidadão/cidadãos, chão/chãos, bênção/bênçãos, cristão/cristãos, grão/grãos, órfão/órfãos, irmão/irmãos, mão/mãos...
Alguns substantivos terminados em "-ão" formam o plural substituindo essa terminação por "-ães": alemão/alemães, capitão/capitães, pão/pães, cão/cães, charlatão/charlatães, sacristão/sacristães, capelão/capelães, escrivão/escrivães, tabelião/tabeliães...
Em alguns casos, há mais do que uma forma aceitável para esses plurais. A tendência da língua portuguesa atual do Brasil é utilizar a forma de plural em "-ões":
guardião - guardiões, guardiães; verão - verões, verãos; anão - anões, anãos; cirurgião - cirurgiões, cirurgiães; corrimão - corrimões, corrimãos; vilão - vilões, vilãos; ancião - anciões, anciães, anciãos; ermitão - ermitões, ermitães, ermitãos; faisão - faisões, faisães; refrão - refrães, refrãos.
zangão (substantivo masculino de abelha) zangãos, zangões; que pode ser pronunciada também de duas maneiras: zangão ou zângão (acento colocado para mostrar a pronúncia).

Observação 2:

ARTESÃOS/ARTESÕES

Quando se refere ao indivíduo que tem por ofício as artes que dependem de habilidade manual, o feminino é "artesã", e o plural é "artesãos". No entanto, a palavra "artesão" também se usa em arquitetura, com o sentido de "adorno que se coloca entre molduras em abóbadas e tetos". Neste caso, o plural é "artesões". Disso se conclui que é possível dizer que "os artesões de determinada igreja foram produzidos por famosos artesãos".
Acrescenta-se a desinência "-s" aos substantivos terminados em "-m". Essa letra é substituída por "-n" na forma do plural: homem/homens, jardim/jardins, som/sons, atum/atuns...
Os substantivos terminados em "-r" e "-z" formam o plural com o acréscimo de "-es": mar/mares, açúcar/açúcares, hambúrguer/hambúrgueres, flor/flores, repórter/repórteres, revólver/revólveres; raiz/raízes, rapaz/rapazes, cruz/cruzes...

Observação 3:

No caso do plural das palavras "júnior", "sênior" e "caráter", além de acrescentar "es", devemos observar a mudança da posição da sílaba tônica: "juni ô res", "seni ô res", "carac té res" (devemos escrever essas palavras sem acento, mas pronunciar com a sílaba tônica nas vogais aqui acentuadas.).
Os substantivos terminados em "-s" formam o plural com acréscimo de "-es"; quando paroxítonos ou proparoxítonos, são invariáveis - o que faz com que a indicação de número passe a depender de um artigo ou outro determinante: gás/gases, obus/obuses, um lápis/dois lápis, mês/meses, o atlas/os atlas, algum ônibus/vários ônibus, país/países, o pires/os pires, o vírus/os vírus...
Os substantivos terminados em "-al", "-el", "-ol" e "-ul" formam o plural pela transformação do "-l" dessas terminações em "-is": animal/animais, canal/canais, vogal/vogais, igual/iguais, anel/anéis, pastel/pastéis, álcool/álcoois, anzol/anzóis...

Observação 4:

O plural de "mal" (males) e de "cônsul" (cônsules) é uma exceção à regra das palavras terminadas em "l". Já "mel" admite dois plurais: "meles" ou "méis". Os dicionários e as gramáticas afirmam que "gol" também admite dois plurais: "gois" (com o "o" fechado, como o de bois) e "goles" (com o "o" também fechado); exemplo: Ronaldinho fez três goles (ou gois) numa só partida. No entanto, a forma irregular "gols" é a que tem predominado na imprensa em geral.
Os substantivos oxítonos terminados em "-il" trocam o "-l" pelo "-s"; os paroxítonos trocam essa terminação por "-eis": barril/barris, ardil/ardis, funil/funis, fuzil/fuzis, fóssil/fósseis, projétil/projéteis, réptil/répteis, difícil/difíceis...
Além das formas paroxítonas apresentadas acima, existem as formas oxítonas "projetil" e "reptil", que fazem os plurais "projetis" e "reptis", oxítonos.
Os substantivos terminados em "-n" formam o plural pelo acréscimo de "-s" ou "-es": abdômen/abdomens ou abdômenes, gérmen/germens ou gérmenes, hífen/hifens ou hífenes, líquen/liquens ou líquenes...
No português do Brasil, há acentuada tendência para o uso das formas obtidas pelo acréscimo de "-s". Observe que, quando paroxítonas, essas formas de plural não recebem acento gráfico.
Destaque-se "cânon", cujo plural é a forma "cânones".
Os substantivos terminados em "-x" são invariáveis; a indicação de número depende da concordância com algum determinante: o tórax/os tórax, um clímax/alguns clímax, uma (ou um) xerox/duas (ou dois) xerox...
Existem alguns substantivos terminados em "-x" que apresentam formas variantes terminadas em "-ce"; nesses casos, deve-se utilizar a forma plural da variante: o cálix ou cálice/ os cálices, o códex ou códice/ os códices...
Os diminutivos com o sufixo "-zinho" (e mais raramente "-zito") fazem o plural da seguinte forma: o plural da palavra original sem o "s" + o plural do sufixo (-zinhos ou -zitos).

Exemplos

botão + zinho (botõe + zinhos = botõezinhos) balão + zinho (balõe + zinhos = balõezinhos) pão + zinho (pãe + zinhos = pãezinhos) papel + zinho (papei + zinhos = papeizinhos) anzol + zinho (anzoi + zinhos = anzoizinhos) colar + zinho (colare + zinhos = colarezinhos) flor + zinha (flore + zinhas = florezinhas)

Observações 5:

No caso de diminutivos formados a partir de substantivos terminados em "-r", existe acentuada tendência na língua atual do Brasil para limitar-se o plural à terminação da forma derivada: colarzinho/colarzinhos, florzinha/florzinhas, mulherzinha/mulherzinhas. Essa forma de plural, no entanto, é repudiada pela norma culta.
No caso das palavras "luzinha" e "cruzinha", o sufixo para o diminutivo é "inho" (a letra "z" pertence à raiz da palavra). Não se aplica, portanto, a regra acima. Basta pôr a desinência "s": luzinhas e cruzinhas.

METAFONIA

Existem muitos substantivos cuja formação do plural não se manifesta apenas por meio de modificações morfológicas, mas também implica alteração fonológica. Nesses casos, ocorre um fenômeno chamado "metafonia", ou seja, a mudança de som entre uma forma e outra. Trata-se da alternância do timbre da vogal, que é fechado na forma do singular e aberto na forma do plural.
Observe os pares abaixo:

singular (ô) - plural (ó)

aposto apostos caroço caroços corno cornos corpo corpos corvo corvos esforço esforços fogo fogos imposto impostos miolo miolos osso ossos poço poços porto portos povo povos socorro socorros forno fornos jogo jogos olho olhos ovo ovos porco porcos posto postos reforço reforços tijolo tijolos
É importante que você atente na pronúncia culta desses plurais quando estiver utilizando a língua falada em situações formais.

PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS


A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são grafados ligadamente (sem hífen) Comportam-se como os substantivos simples: aguardente/aguardentes, girassol/girassóis, pontapé/pontapés...
Nesse sentido, para fazer o plural de uma palavra composta, é preciso antes verificar em que classe gramatical ela se encaixa. Basicamente, uma palavra composta pode ser um substantivo ou um adjetivo. No caso de "pombo-correio", por exemplo, temos um substantivo composto. Afinal, "pombo-correio" é nome de algo. Se é nome, é substantivo.
O segundo passo é verificar a classe gramatical de cada elemento formador da palavra composta. No caso de "pombo-correio", tanto "pombo" quanto "correio" são substantivos. Dizem as gramáticas que, quando o segundo substantivo indica idéia de semelhança ou finalidade em relação ao primeiro, há duas possibilidades de plural: variam os dois ou varia só o primeiro. "Pombo-correio" se encaixa nesse caso. Um pombo-correio nada mais é do que "variedade de pombo que se utiliza para levar comunicações e correspondência", como diz o próprio Aurélio. O segundo substantivo ("correio") indica finalidade em relação ao primeiro ("pombo"). Deduz-se, pois, que o plural de "pombo-correio" pode ser "pombos-correio" ou "pombos-correios".
Vejamos outros exemplos de substantivos compostos que se encaixam nesse caso: "carro-bomba", "homem-bomba", "público-alvo", "samba-enredo", "caminhão-tanque", "navio-escola", "couve-flor", "banana-maçã", "saia-balão" e tantos outros de estrutura semelhante (dois substantivos, com o segundo indicando semelhança ou finalidade em relação ao primeiro). Um carro-bomba, por exemplo, é um carro feito com a finalidade específica de explodir; assim como um homem-bomba é um indivíduo (normalmente um terrorista) que amarra explosivos em seu corpo com o mesmo fim. Um público-alvo é uma determinada parcela da população. Um samba-enredo é um samba feito para contar o enredo do desfile de uma escola. Uma couve-flor é uma couve semelhante a uma flor. A saia-balão é uma saia que lembra um balão. E por aí vai.
Sendo assim, o plural de cada um desses substantivos compostos apresenta-se desta maneira:
"carros-bomba" ou "carros-bombas", "homens-bomba" ou "homens-bombas", "públicos-alvo" ou "públicos-alvos", "sambas-enredo" ou "sambas-enredos", "caminhões-tanque" ou "caminhões-tanques", "navios-escola" ou "navios-escolas", "couves-flor" ou "couves-flores", "bananas-maçã" ou "bananas-maçãs", "saias-balão" ou "saias-balões".
Convém aproveitar a ocasião para lembrar que, quando o segundo substantivo não indica semelhança ou finalidade em relação ao primeiro, só há uma possibilidade de plural: flexionam-se os dois elementos. É o que ocorre com "cirurgião-dentista", "tio-avô", "tia-avó", "tenente-coronel", "bicho-papão", "rainha-mãe", "decreto-lei" e tantos outros. Vamos ao plural: "cirurgiões-dentistas" (ou "cirurgiães-dentistas"), "tios-avôs" (ou "tios-avós"), "tias-avós", "tenentes-coronéis", "bichos-papões", "rainhas-mães", "decretos-leis".
Vejamos agora o caso de "cavalo-marinho". Trata-se de substantivo composto formado por um substantivo ("cavalo") e um adjetivo ("marinho"). Aqui não há segredo: variam os dois elementos. O plural, então, só pode ser "cavalos-marinhos".
Esse princípio pode ser aplicado em relação a todos os substantivos compostos formados por duas palavras, das quais uma seja substantivo e a outra, um adjetivo ou numeral. Encaixam-se nesse caso muitas e muitas palavras. Veja algumas: obra-prima, primeira-dama, queixo-duro, primeiro-ministro, amor-perfeito, capitão-mor, cachorro-quente, boa-vida, curta-metragem, quarta-feira, sexta-feira, bóia-fria. O plural de todos esses compostos é feito com a flexão dos dois elementos: obras-primas, primeiras-damas, queixos-duros, primeiros-ministros, amores-perfeitos, capitães-mores, cachorros-quentes, boas-vidas, curtas-metragens, quartas-feiras, sextas-feiras, bóias-frias.
Tome cuidado com o caso de compostos em que entram "grão" e "grã", como "grão-duque", "grã-fina", "grã-fino", "grã-cruz". Só varia o segundo elemento: "grão-duques", "grã-finas", "grã-finos", "grã-cruzes". Merece destaque "terra-nova" (tipo de cão), que, segundo alguns autores, faz plural excepcional: "terra-novas". Para outros, no entanto, também é possível o plural regular: "terras-novas".
Quando o substantivo composto é formado por três elementos, dos quais o segundo seja uma preposição, só se faz a flexão do primeiro. É esse o caso de mulas-sem-cabeça, pães-de-ló, quedas-d'água, pés-de-moleque, amigos-da-onça, bicos-de-papagaio, dores-de-cotovelo, estrelas-do-mar, generais-de-divisão, grãos-de-bico, joões-de-barro, pais-de-santo, pés-de-cabra, pores-do-sol...
Observação os fora-da-lei , os fora-de-série ...são invariáveis .
Talvez esteja aí a explicação para o plural de "sem-terra" adotado por todos os órgãos da imprensa: "Sem-terra". Por quê? Porque se supõe que haja uma palavra implícita. Algo como "homem sem terra", que não é propriamente uma palavra composta, mas tem estrutura semelhante: dois substantivos ("homem" e "terra"), ligados por uma preposição ("sem"). O plural dessa expressão seria "homens sem terra", que acaba sendo reduzida para "sem-terra", com hífen, justamente porque nomeia uma categoria específica de pessoas.
O caso de "sem-vergonha" é semelhante. Algo como "pessoa sem vergonha" acaba se transformando em "sem-vergonha", com hífen. Segundo o dicionário "Aurélio" e muitos gramáticos, o plural é "sem-vergonha" mesmo. Alguns discordam e propõem "os sem-vergonhas" e "os sem-terras". O argumento é que se deve proceder com "sem-terra" como se procede com "contra-ataque", cujo plural é "contra-ataques". Ocorre que esse "contra" não é a preposição, mas o elemento de composição, ou prefixo, como o define Caldas Aulete. Os casos de "contra-ataque" e de "sem-terra", na verdade, são distintos.
Se a palavra composta for constituída de um verbo e um substantivo, somente o substantivo irá para o plural: arranha-céus, bate-papos, bate-bocas, bate-bolas, caça-talentos, guarda-chuvas, lança-perfumes, lava-pés, mata-borrões, pára-brisas, pára-choques, pára-lamas, porta-bandeiras, porta-vozes, quebra-cabeças, quebra-molas, salva-vidas, vira-latas...

Observação 1:

Em guarda-civil , guarda é substantivo e civil é adjetivo. Os dois vão para o plural: guardas-civis , guardas-noturnos, guardas-florestais...
Já em guarda-chuva , guarda é verbo e chuva é substantivo. Só o substantivo vai para o plural: guarda-chuvas , guarda-sóis, guarda-louças, guarda-roupas, guarda-costas...
Se a palavra composta for constituída de dois ou mais adjetivos, somente o último adjetivo irá para o plural: consultórios médico-cirúrgicos ; candidatos social-democratas ; atividades técnico-científicas ; problemas político-econômicos ; questões luso-brasileiras ; camisas rubro-negras ; cabelos castanho-escuros ; olhos verde-claros ...

Observação 2:

Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis quando o segundo elemento é um substantivo: verde-garrafa, verde-mar, verde-musgo, verde-oliva, azul-céu, azul-piscina, amarelo-ouro, rosa-choque, vermelho-sangue...

Compare

Olhos verde-claros = cor + adjetivo (claro ou escuro)
Calças verde-garrafa = cor + substantivo
Também são invariáveis: azul-celeste e azul-marinho .
O termo "infravermelho" varia porque o adjetivo "vermelho" varia: "carro vermelho / carros vermelhos; calça vermelha / calças vermelhas; raio infravermelho / raios infravermelhos.
Já "ultravioleta" não varia, porque, como adjetivo, "violeta" também não varia: vaso violeta / vasos violeta; camisa violeta / camisas violeta; raio ultravioleta / raios ultravioleta.
Quando se indica a cor com a expressão "cor de", clara ou subentendida, não se faz a flexão do qualificador: "paredes (cor de) gelo", "camisas (cor de) creme", "blusas (cor de) vinho", "vasos (cor de) violeta". Quando substantivo, "violeta" é palavra variável: "Há belas violetas no jardim".
Se o primeiro elemento for advérbio, preposição ou prefixo, somente o segundo elemento irá para o plural: abaixo-assinados, alto-falantes, ante-salas, anti-semitas, auto-retratos, bel-prazeres, contra-ataques, recém-nascidos, super-homens, todo-poderosos, vice-campeões...
Se a palavra composta for constituída por advérbio + pronome + verbo, somente o último elemento varia: bem-me-queres, bem-te-vis, não-me-toques...
Se a palavra composta for constituída pela repetição das palavras (onomatopéias = reprodução dos sons), o segundo elemento irá para o plural: bangue-bangues, pingue-pongues, reco-recos, teco-tecos, tique-taques, zigue-zagues...

Casos Excepcionais:

Os arco-íris, as ave-marias, os banhos-maria, os joões-ninguém, os louva-a-deus, os lugar-tenentes, os mapas-múndi, os padre-nossos, as salve-rainhas, os surdos-mudos, os surdos-cegos...

São invariáveis

- compostos de verbo + palavra invariável: os bota-fora, os cola-tudo, os topa-tudo...
- compostos de verbos de sentido oposto: os entra-e-sai, os leva-e-traz, os perde-ganha, os sobe-e-desce, os vai-volta...
- expressões substantivadas: os bumba-meu-boi, os chove-não-molha, os disse-me-disse...
Os estudiosos das coisas indígenas afirmam que os nomes das nações indígenas não apresentam plural na sua forma original. Deveríamos dizer os tupi, os goitacá, os pataxó, os caeté.
Há, entretanto, aqueles que defendem o aportuguesamento e conseqüente respeito às nossas regras gramaticais.

EXTRA

A forma reduzida "extra" vem do adjetivo "extraordinário". Como "extra" significa "fora de", "extraordinário" significa "fora do ordinário", ou seja, fora do que é comum, normal, ordinário. Por ser grande, a palavra "extraordinário" não fugiu de um processo lingüístico implacável: a redução. Com isso, o prefixo passou a ter também o sentido do adjetivo. Nesse caso, sua flexão é normal, como a de um adjetivo qualquer: "hora extra", "horas extras".
Em tempo: quando usado como prefixo, nada de flexioná-lo. O plural de "extra-oficial" é "extra-oficiais"; o de "extra-sístole" é "extra-sístoles".

SIGLAS

Embora não existam regras rígidas para o plural de siglas, é usual e perfeitamente aceitável o uso do "s": CDs, CEPs, IPVAs, IPTUs, Ufirs...
Cuidado, porém, quanto ao mau uso do apóstrofo. O apóstrofo, em português, é para indicar a omissão de fonema/letra: copo de água = copo d'água; galinha de Angola = galinha d'Angola. Não se justifica, portanto, o uso do apóstrofo para indicar o acréscimo da desinência "s" para indicar o plural.

REVÉS

"Reveses", com "s", é o plural de "revés", sinônimo de "insucesso", "derrota". Já "revezes" é a forma da segunda pessoa do singular do presente do subjuntivo do verbo "revezar", que se escreve com "z" porque é da mesma família de "vez". "Revezar" é produto de "re + vez + ar" e significa "substituir alternadamente": "Quero que tu te revezes com o Fernando na prova de natação."

AS CORES LILÁS E GRIS

Apesar da palavra "lilás" ser um substantivo (uma flor), ela empresta a tonalidade de sua cor para virar adjetivo que, pela regra geral, não iria para o plural, como em certos adjetivos compostos, onde o segundo elemento é um substantivo: "calças azul piscina", " vestidos amarelo- -limão". No entanto, muitos dicionários dão como plural de lilás a forma "lilases". O mais interessante é que lilás pode ser também o plural de "lilá". Assim, podemos ter as seguintes combinações: no singular, "camisa lilá", "camisa lilás"; e no plural, "camisas lilás" e "camisas lilases".
Assim também acontece com "gris" que, a princípio, é um animal (substantivo) que empresta a tonalidade da cor de seu pêlo (azul-acinzentado) para se tornar um adjetivo. Dessa forma, "gris" pode ser singular ou plural, tendo também a forma "grises" como um segundo plural. Exemplo: "...e tudo nascerá mais belo, o verde faz do azul com o amarelo o elo com todas as cores para enfeitar amores gris (ou grises)" - verso da música NENHUM DIA, de Djavan.

FAX

O plural de fax não sofre alteração: um fax, dez fax. Lembrando que fax é a redução de "fac-símile", expressão de origem latina.

ESPÉCIMEN

Além do plural "espécimens", a palavra espécimen possui a forma "especímenes".
Cuidado, entretanto, com a pronúncia dessas palavras. São todas proparoxítonas (a sílaba tônica é a antepenúltima) e conseqüentemente acentuadas, o que certamente ajuda a pronunciá-las corretamente.

RESUMINDO:

Terminação (regra geral)PluralExemplos
vogal e ditongoacrescenta smesas, pais
consoante (r, n, s e z)acrescenta esflores, líquenes, países, raízes
Terminação (particularidades)PluralExemplos
-ãomuda para -ãos, -ães ou -õesmãos, cães, leões
-mmuda para -nshomens, tons
-al, -oi, -ulmuda para -ais, -ois, -uiscasais, bois, pauis
-el, -olmuda para -éis, -óisanéis, faróis
-il tónicomuda o l em sfunis, barris
-il átonomuda para -eisrépteis, fósseis
-ás, -êsacrescenta esgases, franceses
-s, -xnão mudamlápis, pires, pírex, inox

Nota: Há substantivos que só se empregam no plural.

Exemplos: Arredores, férias, núpcias, óculos


Fontes:






ATIVIDADES


  • ATIVIDADE 1: Você sabe o plural das palavras? Então aceite o desafio e brinque de vestir o ursinho nesse divertido jogo de português.
Nosso Clubinho

  • ATIVIDADE 2: Escreva o plural das palavras indicadas. Não tenha medo de errar! Após três tentativas, a professora mostrará a resposta certa.Ao terminar todas as perguntas, você vai conhecer novos plurais, brincando com o jogo da memória.
Escola Games


  • ATIVIDADE 3: Brinque neste jogo e aprenda as principais regras na formação do plural.

Educar para Crescer


  • ATIVIDADE 4: Completar corretamente este caça-palavras sobre Plurais.

RedEscola


  • ATIVIDADE 5: Exercite seus conhecimentos sobre o plural dos substantivos compostos que se ligam por hífen.

MEC


  • ATIVIDADE 6: Complete a cruzadinha com os plurais das palavras propostas.

WEBSMED

  • ATIVIDADE 7: Teste seus conhecimentos e aprenda sobre plural dos substantivos compostos.
Atividades Educativas




JOGOS DE LÍNGUA PORTUGUESA - 1











  • ATIVIDADE 1: Nesta atividade, os alunos deverão completar o texto no encanamento com a conexão correta.
NOAS
  • ATIVIDADE 2: Levar o usuário a refletir sobre a importância do bom uso da pontuação. Analisar a mensagem que se deseja transmitir e pontuar a frase de acordo com o sentido que ele queira dar a ela.
NOAS
  • ATIVIDADE 3: O aluno conhecerá alguns sinais de pontuação e a importância de cada um deles no texto. Depois, trabalhará com exercícios, aplicando o que aprendeu.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

TRABALHO AVALIATIVO DE ARTES


TRABALHO AVALIATIVO DE ARTES SOBRE A COPA DO MUNDO DE 2014


Em um documento de texto, responder as perguntas sobre Os Mascotes das Copas.


Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Zilli
Nome:
Nº:
Turma:
Ano:
Disciplina:
Professora:

Data:

TRABALHO SOBRE OS MASCOTES DAS COPAS


  1. O que é Mascote?
  2. Quando surgiam os mascotes nas copas do mundo ?
  3. Quais mascotes existem e quais seus nomes? 
  4. Crie uma lista com os nomes e imagens de cada um escrevendo sua nacionalidade, e significado do seu nome.
  5. Qual animal representa o Mascote da Copa do Mundo de 2014?
  6. Como foi escolhido?
  7. De onde surgiu a ideia do Tatu-Bola?
  8. Qual o nome escolhido?
  9. O que significa o nome da Mascote da Copa do Mundo de 2014?
  10. Quem é Fuleco?
  11. O que ele gosta?
  12. Qual a sua rotina?
  13. Quem são seus amigos?