quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MAIS PRIMAVERA! - 1º ANO, CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO INFANTIL

Atividade 1: Bob Esponja, invasão da Primavera


Atividade 2
Os clientes da sua floricultura precisam de arranjos perfeitos! Cabe a você memorizar os pedidos e dar o seu melhor para não decepcionar ninguém.



Atividade 3
Em Flower Match Deluxe, você vai se divertir removendo todas as flores do tabuleiro. Observe os objetos coloridos e trace uma linha ligando todos eles para fazer muitos pontos. Para avançar no jogo, você deve se livrar de uma determinada quantidade de itens com o objetivo de atingir a pontuação exigida.



Atividade 4
Neste jogo de flores tens que ajudar a uma menina a repartir todas as flores que encarregaram os clientes da cidade. Recolhe as rosas e encontra a casa na que as tens que repartir.






terça-feira, 29 de setembro de 2015

IMPRESSIONISMO





IMPRESSIONISMO





Introdução

O impressionismo foi um movimento artístico (artes plásticas e música) que surgiu na França no final do século XIX. Este movimento é considerado o marco inicial da arte moderna. O nome “impressionismo” deriva de uma obra de Monet chamada Impressão, nascer do Sol (1872).

Características do impressionismo nas artes plásticas:
Ênfase nos temas da natureza, principalmente de paisagens;
Uso de técnicas de pintura que valorização a ação da luz natural;
Valorização da decomposição das cores;
Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada;
Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas.

Principais artistas impressionistas e suas obras:
- Claude Monet: Estuário do Sena, Impressão, Nascer do Sol, Ponte sobre Hève na Vazante, Camille, O vestido verde, A floresta em Fontainebleu, Mulheres no Jardim, Navio deixando o cais de Le Havre, O molhe de Le Havre.
       

- Edgar Degas: Retrato da família Bellelli, Cavalos de Corrida numa Paisagem, Cavalos de Corrida, Retrato de duas meninas, Paisagem, A banheira, A primeira bailarina.
      

- Pierre-Auguste Renoir: Mulher com sombrinha, O Camarote, Le Moulin de la Galette, Madame Georges Charpentier e suas filhas, Remadores em Chatou, Elizabeth e Alice de Anvers, A dança em Bougival, Mulher amamentando, As grandes banhistas, Menina com espigas, Menina jogando críquete, Ao piano, Odalisca, Retrato de Claude Renoir, Banhista enxugando a perna direita.
    

- Seurat: Mestre no pontilhismo. Obra Destacada: Tarde de Domingo na Ilha Grande Jatte.
     

- Édouard Manet: Os romanos, A decadência, O bebedor de absinto, Retrato do Sr. e Sra. Auguste Manet, O homem morto, A música na Tulheiras, Rapaz em costume espanhol, Almoço na relva, Olympia, A ninfa surpresa, A leitura, O tocador de pífano, A execução de Maximiliano, Retrato de Émile Zola, Berthe Morisot de Chapéu Preto.

Principais pintores impressionistas brasileiros:
- Eliseu Visconti: Mamoeiro, Dia de Sol, Na Alameda Teresópolis.
- Almeida Júnior: O Violeiro, Moça com livro, Arredores do Louvre, Fuga para o Egito, O descanso do modelo, Leitura, A Partida da Monção.
- Henrique Cavalleiro: A parisiense, Jardim de Luxemburgo e Nu.
- Vicente do Rego Monteiro: Vaso de Flores, Wilma, Dida, Mulher Sentada, Mulher com bola vermelha.



SITES PARA PESQUISA:




segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O EGITO ANTIGO


O EGITO ANTIGO


Localização do Egito:

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O nosso planeta é dividido em seis continentes, sendo eles: África, América, Ásia, Europa, Oceania e Antártida.
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O Egito está localizado no Continente Africano, no mapa múndi abaixo, o território egípcio está marcado com um pequeno quadrado.
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Mapa Mundi 6 Continentes
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Mais precisamente, o Egito está localizado na porção nordeste da África, tendo como fronteiras:
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Norte: Mar Mediterrâneo
Sul: Sudão
Leste: Mar Vermelho
Oeste: Líbia e também o Deserto do Saara
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O mapa abaixo mostra esta parte da África, assim como as fronteiras citadas. 

Em destaque, marcado em azul, aparece o Rio Nilo, que atravessa o Egito de Norte a Sul.
Fronteiras do Egito

Evolução Política do Egito Antigo:

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A história política do Egito pode ser contada á partir da formação dos primeiros nomos ou aldeias. Para facilitar o trabalho e também, garantir a segurança dos grupos, as aldeias se uniram resultando na formação de dois reinos: um ao norte, Baixo Egito, e outro ao sul, Alto Egito.


Mas tamanha era a importância do Nilo que esses reinos se unificaram e centralizando o poder nas mãos de um soberano, o faraó, facilitando a construção das obras hidráulicas.

O primeiro faraó do Egito unificado foi Menés, fase conhecida como "Antigo Império", no qual foram construídas grandes pirâmides - Quéops, Quéfren e Miquerinos.

A fase posterior conhecida como "Médio Império" foi um período marcado pela expansão territorial - os egípcios conquistaram Núbia.

Apesar do grande desenvolvimento, o reino sofria com revoltas internas e guerras, o que acabou por enfraquecê-lo, facilitando a invasão dos hicsos, povo asiático, que governou o Egito por aproximadamente 150 anos (a vitória desse povo aconteceu pelo uso de cavalos e carros de combate, até então desconhecido pelos egípcios).

A última fase política do Egito iniciou após a expulsão dos hicsos é conhecida como "Novo Império". Período marcado por uma política expansionista com a conquista da Síria, Fenícia e Palestina e reconquista da Núbia. Neste momento o governo cobra pesados tributos dos povos conquistados.

A cobrança desses impostos mais o controle de importantes rotas comerciais enriqueceram o faraó, os chefes militares e os sacerdotes.

O restante da população, empobrecida obrigada a servir a infantaria somada às ondas de sublevações dos povos conquistados debilitaram o reino permitindo a invasão do território primeiro pelos núbios, depois pelos assírios e persas. Foi a perda definitiva da autonomia política.

Em 332 a.C. o território foi invadido pelas tropas de Alexandre Magno e incorporado ao Império Macedônico.

Após a morte de Alexandre, o Egito passou a ser governado por Ptolomeu Lago, general de Alexandre dando início a dinastia lágida, que governou por quase trezentos anos. A rainha Cleópatra foi a última governante dessa dinastia antes do domínio romano, em 31 a.C..

Economia do Egito Antigo:

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A economia do Egito Antigo era alicerçada em quatro pilares principais: agricultura, pecuária, comércio e artesanato.

Agricultura do Egito Antigo:


A agricultura base da economia egípcia prosperou graças ao trabalho árduo de seu povo.



O trigo e a cevada eram os principais produtos cultivados. Plantavam também legumes, frutas, verduras, linho, algodão e papiro. A cebola era muito utilizada na culinária e também nos processos de mumificação - usavam-na para representar o olho nos mortos.



Usavam no campo enxada, arado e o shaduf, um interessante instrumento usado para retirar águas do Rio Nilo. 

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Utilização do Shaduf Para Tirar Água do Rio Nilo:
Shaduf Tirando Agua do Rio Nilo.
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Antes do início da colheita, que ocorria entre os meses de março a junho, os escribas mediam o campo para saber a quantidade exata de grãos produzidos.


Os camponeses trabalhavam ouvindo o som de uma flauta e fazendo orações à deusa Ísis. Para eles o corte do trigo relembrava a morte de Osíris, marido de Ísis.

Levavam ao vilarejo os grãos colhidos que eram macerados sobre uma eira pelo gado, na sequência os grãos eram juntados com pás e jogados para o alto. Assim o vento levava as cascas, mas o esterco misturava-se com os grãos. 

Após este processo, escribas e medidores registravam a colheita. Se a quantidade prevista não era obtida os camponeses poderiam ser punidos.

Por último o cereal era levado para os celeiros. Os camponeses deveriam proteger os grãos do ataque dos ratos, para isso domesticaram gatos.

Pecuária do Egito Antigo:

A pecuária não apresentou grande desenvolvimento devido à reserva das terras férteis para a agricultura. Assim, o gado em sua maior parte era criado em estábulos e marcado a ferro. Além do gado, criavam também, asnos, burros, porcos, cabras, patos, gansos, carneiros.

Comércio do Egito Antigo:

Na história econômica do Egito o comércio internacional ocupou um papel secundário. Intensificou-se somente a partir do ano 2000 a.C. pelas transações comerciais realizadas entre Creta, Palestina, Síria, Arábia e Fenícia. Este último de extrema importância, pois de lá vinha à madeira que era trocada por cereais e papiro. Todo comércio era regulado pelos faraós.

O comércio era realizado através de troca. Trocava-se, por exemplo, cobre e madeira por produtos agrícolas.

Artesanato do Egito Antigo:

Bastante diversificado entre os egípcios, usavam como matéria-prima a madeira, o papiro, o cobre, o bronze, o ouro, o marfim e o couro. Os artesãos produziam móveis, jóias, barcos, brinquedos e muitos outros ornamentos.

Religião Egípcia Antiga:

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Os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e na vida além túmulo.

A reencarnação, ou seja, a volta da alma à Terra, os levava a construir câmaras funerárias com inúmeras salas onde o morto encontraria seus objetos de uso pessoal, seus adornos preferidos e tudo aquilo que mais lhe agradava enquanto ainda estava vivo.

Segundo a crença egípcia, o julgamento das almas era feito em um tribunal conhecido como "Tribunal de Osíris", onde os condenados teriam o coração devorado pelo deus Chacal e a alma ficaria vagando pelo inferno.

Esta crença na imortalidade é que deu origem à mumificação, sendo esta a única forma encontrada para preservar o corpo até o retorno da alma.

No livro básico da religião egípcia, o Livro dos Mortos, encontrava-se um código moral e espiritual que o morto deveria ter cumprido durante a vida. Sobre a múmia era colocado o Livro dos Mortos. Na câmara mortuária, a pintura que adornava as paredes e o teto tinha sua temática ligada a representações de trechos deste livro.

Os monumentos funerários conhecidos até hoje são:
- Pirâmides: Destinadas aos Faraós.
- Mastabas: Usadas em sua maioria pela nobreza.
- Hipogeus: Túmulos subterrâneos para proteger as múmias da profanação dos assaltantes.

O egípcios eram politeístas, adorando vários deuses. Os deuses mais famosos do Egito Antigo foram: Rá, Amom, Ísis, Hórus, Osíris, Chacal e Nut.

A grande maioria dos deuses do Egito Antigo eram antropozoomórficos, ou seja, havia a mistura de figuras humanas com animais.

Só houve um período da história do Egito Antigo em que se instituiu um culto monoteísta, este período ocorreu durante o reinado do faraó Amenófis IV, que introduziu o culto ao deus Aton, o sol, representado pelo disco solar, para melhor cultuá-lo, a capital foi transferida para Tel el Amarna.

Mumificação Egípcia: Rituais Funerários do Egito Antigo.

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Mumificação no Egito Antigo:As condições climáticas, que garantia a preservação do corpo favoreciam a crença na imortalidade e que para tanto elaboraram técnicas avançadas de mumificação, pois acreditavam no retorno da alma, por isso os falecidos eram preparados para serem sepultados, sendo submetidos ao processo de embalsamamento, transformando os corpos no que conhecemos hoje como múmias.

O processo de mumificação variava de acordo com a posição social do indivíduo. Nos processos mais elaborados, destinados a elite, extraíam o cérebro através das narinas, que era jogado fora; em seguida faziam uma incisão no lado esquerdo do morto e retiravam os órgãos internos, que depois eram colocados em vasos chamados canôpicos, mantendo apenas o coração em seus lugar. 


O corpo era deixado por 40 dias em natrão para desidratação e na sequência preenchiam os espaços vazios com ervas aromáticas, as cavidades eram tampadas. No final do processo, que durava 70 dias, o morto era enfaixado e entre as faixas os sacerdotes colocavam amuletos.

Enterro no Egito Antigo:

Durante o ritual funerário destinado ao enterro de egípcios ricos, parentes e amigos acompanhavam o cortejo gesticulando e soluçando durante todo o percurso. Contratavam também carpideiras que de rosto pintado com lama, dorso descoberto e vestes rasgadas, não paravam de gemer e de bater em suas cabeças representando um ato de desespero.

O cortejo continuava até as margens do rio Nilo. O ataúde era colocado em um barco que deveria ter somente um marinheiro e era rebocado por outra embarcação. Outros barcos levavam os familiares e o mobiliário fúnebre.


Todos desembarcavam na outra margem do Nilo e o ataúde era levado até o túmulo. O cerimonial terminava, geralmente, com um banquete funerário.

Túmulos do Egito Antigo:

Por acreditarem que o sol iniciava sua viagem noturna a partir do mundo dos mortos, estes eram enterrados na porção ocidental do deserto, e nesse local construíam obras fabulosas como as pirâmides e os túmulos abertos em plena rocha.

Aos pobres era reservado um tratamento mais simples.

Camadas Sociais do Egito Antigo:

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No Egito Antigo existiam os seguintes grupos sociais: Faraó, Sacerdotes, Militares, Escribas, Artesãos, Comerciantes, Camponeses e Escravos.

No topo da pirâmide social estavam o faraó e sua família seguidos do vizir, cargo mais importante, dos sacerdotes e dos escribas.


As decisões administrativas, jurídicas e financeiras ficavam a cargo do vizir, pessoa mais próxima do faraó.

Aos sacerdotes, classe social privilegiada, cabiam os serviços religiosos.

Os escribas ,destacando-se pelo conhecimento da escrita e da leitura, ocupavam cargos mais importantes no reino.

Após a expulsão dos hicsos e com a expansão do império houve fortalecimento do exército. 

Faziam parte ainda da sociedade egípcia os artesãos, comerciantes, camponeses e escravos.

A maior parte da população, constituída por camponeses, eram obrigados a trabalhar nas terras dos faraós e sacerdotes, como também, realizar trabalhos compulsórios em obras públicas. Viviam precariamente, uma vez que, entregavam parte da produção como pagamento de impostos.

Os escravos, número reduzido na sociedade, eram prisioneiros de guerra. Trabalhavam nas minas, nas pedreiras, na construção de pirâmides e serviam o exército.


Pirâmide das Classes Sociais do Egito com os Seus Integrantes:

.Camadas Sociais do Egito Antigo.

Período de Cheias do Rio Nilo:

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Rio Nilo
O Nilo e o Egito garantem temas para o cinema, teatro, televisão, documentários, filmes. É uma história que encanta as pessoas.


O Nilo mais o trabalho de seu povo tornaram o Egito um lugar esplendoroso.

As nascentes do rio ficam no limite onde hoje é a Uganda, Etiópia, Sudão e deságua no Mar Mediterrâneo. 
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As estações dos anos eram determinadas pelas cheias, sendo elas:
- 1ª Estação: inundação - ocorria de julho a outubro.
- 2ª Estação: cultivo da terra - ocorria de novembro a fevereiro.
- 3ª Estação: colheita - ocorria de março a junho.


Todos os anos, entre os meses de julho a outubro os egípcios aguardavam as cheias e o húmus acumulado no leito fertilizava a terra garantindo a prática agrícola.


A grande preocupação da população nesses meses era com as enchentes acima de 8 metros cuja vazão era mais demorada, impedindo o preparo da terra para semeadura.

Para aproveitar as águas do Nilo foram construídos diques, reservatórios e canais de irrigação. O Lago de Méris, reservatório construído no Baixo Egito, é um exemplo desse trabalho, que durante os períodos de estiagem abasteciam as terras localizadas ao norte do território.

As águas do Nilo, além de favorecer a agricultura, também eram utilizadas para beber, pescar e como meio de transporte de pessoas e mercadorias.

O Rio Nilo era considerado um deus, recebendo oferendas para garantir as cheias periódicas. Um desses momentos era o rito de passagem que consistia em encher vasos com água do rio e devolvê-las nas festas do ano novo - rito mágico, que iniciava na primeira estação. 

Hieróglifos e a Pedra de Roseta: Escrita de Textos Sagrados.

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A escrita sagrada dos egípcios é chamada de hieróglifos. Durante muito tempo constituíram um mistério indecifrável.

Desde a antiguidade, causavam admiração nos viajantes gregos, dentre eles o famoso historiador grego, Heródoto.

Segundo a mitologia, os hieróglifos foram inventados por Thot, o deus da sabedoria. Possivelmente ele tenha sido mesmo sábio, pois reservou certos conhecimentos secretos a alguns iniciados para escondê-los do grande público.

Os escribas eram os únicos que conseguiam ler os sinais enigmáticos representados pelos hieróglifos, grafados da direita para a esquerda.

Vários pesquisadores ao longo dos séculos tentaram decifrar o que os símbolos diziam. 

Apenas no século  XIX, mais precisamente em 1822, um jovem francês chamado Jean François Champollion, conseguiu decifrar esta escrita utilizada para textos religiosos. Quando morreu em 1832, Champollion já tinha conseguido decifrar grande número de inscrições e textos escritos em papiros.

Esta decifração só foi possível graças à descoberta da Pedra de Roseta, que continha um decreto do Rei Ptolomeu V feito em 196 A.C.. Uma mesma parte deste decreto estava grafado de três formas diferentes, em hieróglifos, em demótico e em grego antigo.  Depois da análise e comparação dos textos, foi possível saber o que os símbolos da escrita hieroglífica diziam, criando-se então um padrão para decifrar outros textos encontrados.

A Pedra de Roseta foi assim chamada por ter sido encontrada na Cidade de Roseta (Rashid), localizada no Delta do Rio Nilo. O mais interessante é que esta pedra foi retirada de seu local original e estava servindo como material de construção de uma fortificação, quando foi descoberta em 1799 por soldados de Napoleão Bonaparte que cavavam uma trincheira no local.

Isto nos leva a pensar que caminhando no Egito de hoje, é possível estar pisando sobre elos perdidos que podem desvendar segredos inimagináveis dos tempos faraônicos, pois certamente muito ainda está por ser desvendado.
Desde 1802, a Pedra de Roseta esta exposta no museu Britânico, despertando interesse de pessoas do mundo todo que por lá passam, sendo um dos artefatos históricos mais visitados.
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Exemplo da Escrita Hieroglífica:
Exemplo da Escrita Hieróglifica.

Canal de Suez, História e Contribuição do Egito Antigo.

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Pode-se dizer que a ideia de encurtar as distâncias entre o Mar Vermelho e o Mar Mediterrâneo não é exatamente inédita, pois foram os Egípcios que primeiro tiveram esta intenção.Os egípcios chegaram a unir o Rio Nilo ao Mar Vermelho, através do chamado Canal de Ptolomeu.

Os venezianos, no inicio do século XVI, tentaram obter permissão dos turcos que dominavam a região para a realização do projeto, isto na ânsia de encontrar um caminho mais fácil para a Índia, de onde recebiam as preciosas especiarias. 

Algumas Características do Canal de Suez.

O Canal de Suez é uma ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho que levou dez anos para ser construído, tendo suas obras iniciadas no ano de 1859 e o término da construção ocorreu em 1869. 

O responsável por esta maravilha de engenharia foi Ferdinand de Lesseps, que depois tentou construir o Canal do Panamá, não obtendo sucesso.

Com a construção do Canal de Suez ocorreram duas importantes consequências:

1 - Houve o encurtamento das distâncias entre os portos da Europa e os da Ásia das Monções e do Extremo Oriente.
2 - Ocorreu o renascimento da navegação através do Mar Mediterrâneo, estagnada durante quatro séculos e o rejuvenescimento de muitos de seus portos.

Navios da Inglaterra, Noruega, França, Itália são os que mais utilizam o Canal de Suez, trazendo da Ásia petróleo, cereais, borracha, manganês, açúcar, oleaginosas e outros produtos industrializados.

Desde 1956 o Egito controla o Canal de Suez, que antes estava sob o controle da Inglaterra.

O Egito é uma Dádiva do Nilo: Frase de Heródoto.

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A frase "O Egito é uma Dádiva do Nilo" é muito citada. Mas qual é a sua explicação?O regime do Rio Nilo está condicionado às chuvas de verão, que fazem crescer os afluentes oriundos do Maciço da Etiópia. 

Em meados de junho inicia-se a enchente, as águas se elevam entre 7 a 8 metros, inundando as regiões ribeirinhas e alimentando os canais de irrigação. Quando voltam ao nível normal, a partir de outubro e novembro, todo o estreito e alongado vale se recobre por um limo extremamente fértil, que dá vida ao país e garante a subsistência dos camponeses felás.

Por isso, no século V a.C., Heródoto, o famoso historiador grego, ouviu dos sacerdotes egípcios esta frase: "O Egito é uma Dádiva do Nilo". Ficando claro que sem o Nilo o Egito Antigo que conhecemos, possivelmente não existiria.

Controle das Cheias do Rio Nilo.

Foram os ingleses os primeiros a corrigirem as cheias do Rio Nilo, através da construção da barragem de Assuã, isto em 1902. Graças a ela, as cheias passaram a ser controladas, o nível tornou-se estável durante o ano todo, podendo a água ser conduzida aos canais de irrigação em qualquer estação do ano.

Em época mais recente, o governo Egípcio iniciou a construção de uma nova barragem, que atualmente serve para a produção de energia elétrica em grande escala para o uso da população, comércio e indústrias egípcias. Esta nova barragem foi inaugurada em 21 de julho de 1970.

Múmias do Egito Antigo:

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Sarcófago Usado Egito Antigo.
Sárcófago Usado Egito Antigo.
A palavra múmia significa em árabe, betume ou asfalto, material possivelmente utilizado pelos egípcios para o embalsamamento.

Os egípcios por acreditarem que existia uma outra vida depois da morte, e que o corpo poderia ressuscitar, criaram técnicas para impedir que os corpos dos mortos se decompusessem, muitos povos antigos tinham por hábito esta prática, mas são as Múmias Egípcias que mais fascinam pela engenhosidade com que foram criadas.

Os corpos eram tratados com diversos compostos químicos, geralmente sal, sódio e resinas, sendo depois envolvidos em faixas de linho. 

Em alguns períodos da história do Egito Antigo, era comum colocar uma máscara que tinha a aparência do rosto do falecido, assim se impedia não só que o corpo se deteriorasse, mas também que não perdesse sua identidade.

Depois o corpo já preparado e envolto nas faixas de pano, era cuidadosamente depositado dentro de uma urna mortuária, conhecida como sarcófago, que era então colocado dentro do seu túmulo. Os túmulos mais famosos são as Pirâmides do Egito utilizadas pelos Faraós. 

Dentro deste sofisticado ritual, também existia espaço para preces, orações e o acondicionamento de tesouros e coisas que o falecido mais apreciava quando em vida dentro da Câmara Mortuária, tudo com o objetivo de serem usados no pós-morte.

O embalsamamento é praticado ainda hoje, porém por motivos diferentes do passado e com técnicas e produtos mais modernos.

Segredos das Pirâmides do Egito:

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Quem construiu as Pirâmides do Egito?

Muitas poderiam ser as respostas, como Seres Extraterrestres, Escravos, Cidadãos Livres e Assalariados. Na verdade são especulações que são defendidas por grupos distintos baseados em fatos nem sempre confiáveis.

Houve um tempo em que a teoria usada para explicar a construção das pirâmides do Egito era a utilização de milhares de escravos, que eram forçados a trabalhar dia e noite esculpindo e  carregando, basicamente através da força bruta, grandes blocos de pedra até que a pirâmide tomasse forma.

Depois de inúmeras pesquisas feitas  por respeitados arqueólogos,  a teoria mais aceita hoje é de que as Pirâmides teriam sido construídas por trabalhadores livres e assalariados, que trabalhavam de forma espontânea por um determinado período de tempo. Quando voltavam à sua localidade de origem, geralmente a zona rural, sentiam-se felizes por terem participado da construção e terem aprendido e vivido novas experiências.

Segundo estudos, o ritmo de trabalho era intenso, não parando nem mesmo à noite, pois o turno era de 24 Horas, sendo os trabalhadores agrupados segundo suas habilidades.

Pesquisas revelam que as pirâmides foram construídas em torno de 2500 anos antes de Cristo. 

Deve-se lembrar que o calendário utilizado atualmente leva em consideração como ponto de partida o aparecimento de Jesus Cristo na face da Terra, portanto deve ser somado o ano atual a 2500 para se obter o tempo que se passou desde a Construção das Pirâmides do Egito Antigo. 

Se estivéssemos no ano 2000 teríamos de fazer a seguinte operação matemática: 

2500 + 2000 = 4500.

Ou seja, as pirâmides teriam sido construídas a cerca de 4500 anos atrás.

Certamente o tempo decorrido desde a sua construção até os dias atuais, é o grande empecilho para se saber ao certo como as Pirâmides do Egito foram construídas, pois muitos fatos foram perdidos durante todos estes anos. 

Na época da construção das Pirâmides, não existiam os recursos que temos hoje para registrar os fatos históricos. Os papiros, pergaminhos, inscrições, pinturas, construções e desenhos já encontrados no Egito, não trazem todas as informações necessárias para se saber ao certo como tudo aconteceu, sendo este talvez, o principal motivo para as especulações que vão surgindo sobre a construção destes magníficos monumentos que resistiram ao tempo durante milênios. 

Muitas vezes, quando algo novo é encontrado traz mais dúvidas do que respostas, dificultando a resolução do quebra-cabeça, abrindo espaço para novas teorias, que se bem defendidas, tornam-se oficiais e as mais aceitas.

Certamente são estes enigmas, nem sempre decifrados, que fazem do Egito uma terra tão fascinante. Certamente, muitos segredos estão ainda para serem revelados. 

Trabalhadores na Construção das Pirâmides do Egito.
Trabalhadores na Construção das Pirâmides do Egito.

Nomes das Pirâmides do Egito. 

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O que são as Pirâmides?

As pirâmides não são uma exclusividade do Egito Antigo, este tipo de construção faz parte da arquitetura funerária de muitos povos da antiguidade.

As pirâmides são caracterizadas por serem assentadas sobre bases retangulares e com quatro grandes paredes externas que convergem para formar um ápice em direção ao céu. As mais famosas pirâmides são encontradas no Egito, mas este tipo de construção também é encontrada no Sudão, Etiópia, Ásia Oriental e na América com os povos pré-colombianos.

No Egito as pirâmides assumiram dimensões mais grandiosas e tiveram funções mais definidas. As Pirâmides do Egito destinavam-se a servir de túmulos para os faraós.

- A maior e a mais famosa pirâmide do Egito é a de Quéops, com 146 metros de altura e 53.000 metros quadrados de área.

- Outra pirâmide, não menos famosa, é a Pirâmide de Quéfren, com 143 metros de altura.

- A Pirâmide de Miquerinos é a menor das três grandes pirâmides do Egito.

Estas três pirâmides estão localizadas lado a lado no mesmo sítio arqueológico, sendo uma das imagens mais exibidas quando se faz algum tipo de referência ao Egito. Estas majestosas construções servem para atrair milhares de turistas do mundo todo que anualmente visitam o Egito.

Explica-se a grandiosidade destas três pirâmides pelo fato de Quéops, Quéfren e Miquerinos terem sido Faraós do Egito Antigo.
De uma forma geral, as pirâmides foram construídas com intrincados labirintos, túneis e armadilhas com o objetivo de proteger a Câmara Funerária de invasores, em especial os ladrões e saqueadores.

Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.
Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.


Egito: Antigo Império.

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No Antigo Império Egípcio, o primeiro faraó foi Menés, sendo o chefe político e o representando do deus na Terra.

Historicamente, costuma-se agrupar o Antigo Império da III até a VI dinastias egípcias.

Duas capitais eram conhecidas, Mênfis e Tanis.

O Antigo Império Egípcio foi caracterizado pela paz e prosperidade, com a construção de grandes obras arquitetônicas que fascinam o mundo até hoje, como é o caso das Grandes Pirâmides do Egito.

O faraó detinha o poder político e religioso, também era considerado o Juiz Supremo e o próprio Hórus.

Neste período os faraós mais famosos foram Quéops, Quéfrem e Miquerinos, que  construíram as famosas Pirâmides do Egito, levando cada uma delas seus nomes.

Egito: Médio Império.

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O Médio Império Egípcio foi caracterizado pelo imperialismo, quando uma nova dinastia tomou o poder, isto com o apoio do clero da cidade de Tebas.

Historicamente, costuma-se agrupar o Antigo Império da XI até a XIII dinastias egípcias.

Neste período Tebas tornou-se a capital do Egito, sua ampliação propiciou um grande desenvolvimento econômico.
Os egípcios conheceram a prosperidade com a construção de canais de irrigação que melhoraram a produtividade agrícola. 

Também neste período o comércio teve grande desenvolvimento.

Toda a riqueza gerada levou os egípcios a tentar expandir suas fronteiras e dominar outros povos. Neste contexto surgiram os Hicsos, povo de origem semita, que penetraram no Egito e o conquistaram.

Esta conquista do Egito feita pelos Hicsos só foi possível em virtude deste povo dominar a confecção e uso de armas de ferro e também os cavalos durante os combates, sendo estes dois fatores, inovações tecnológicas bastante avançadas para a época.

Com o domínio dos Hicsos no Egito, outros povos se estabeleceram no vale do Rio Nilo, entre eles os Hebreus, que com o passar do tempo foram escravizados pelos egípcios.


Egito: Novo Império.

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A característica mais marcante do Novo Império Egípcio foi o imperialismo militar. Amosis expulsou os hicsos e fortaleceu o poder do faraó.

Historicamente, costuma-se agrupar o Antigo Império da XVIII até a XX dinastias egípcias.

O Novo Império do Egito foi um período de grande expansão, onde ricas regiões de estanho e cobre foram conquistadas, templos como Luxor, Karnac, Deir el Bahari foram construídos.

Mais Famosos Faráos do Novo Império Egípcio:

- Ramsés II: Destacou-se por suas conquistas contra os Hititas e também por suas fantásticas construções arquitetônicas, ligadas à religião.

- Amenófis IV: Ficou famoso por tentar implantar no Egito um culto monoteísta dedicado ao deus Aton, o disco solar. Sua capital religiosa ficou conhecida pela beleza de seus mármores brancos que resplandeciam ao sol. Fez de Tel el Amarna a preferida dos viajantes.

- Tutankamom: Foi um jovem faraó que espantou o mundo pela fabulosa riqueza encontrada em sua câmara mortuária localizada no Vale dos Reis, isto em 1922. Seu breve reinado foi marcado pela volta ao politeísmo.

- Tutmés III: Foi um faraó que teve como prerrogativas principais as questões militares e expansionistas, conquistando a região do Sinai e a Síria, levando o poderio egípcio para além de suas fronteiras naturais.

Tutancâmon: Faraó do Egito Antigo.

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Máscara Mortuária de Tutancâmon
Tutancâmon era filho da rainha Nefertiti e do Faraó Akhenaton.

Este jovem faraó casou-se com apenas 10 anos com sua meia-irmã, Ankhesebanon. Naquela época eram comuns casamentos entre parentes próximos. 

Quando tinha apenas doze anos assumiu  o trono. Aos dezenove anos, no ano de 1324 a.C., faleceu não deixando nenhum herdeiro.
No Vale dos Reis, foi descoberta em 1922 a sepultura de Tutancâmon, repleta de riquezas impressionantes. 

Talvez pelo fato de Tutancâmon ter falecido muito novo, ainda na adolescência, seu túmulo não era tão suntuoso quanto de outros faraós, porém foi um dos mais bem conservados já achados, sendo encontradas peças de ouro, móveis, armas e textos sagrados. O sarcófago onde estava a múmia do faraó era de ouro maciço. 

Máscara Mortuária de Tutancâmon
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O estudo desse tesouro arqueológico permitiu aprofundar o conhecimento sobre o Egito com detalhamento não alcançado antes. 

Estudos modernos de DNA na múmia do faraó Tutancâmon, descobriram que ele foi vitima de malária e que possuía a doença de Kohler que enfraquecia os ossos. Segundo tomografias computadorizadas, dias antes de morrer sofreu uma queda que o fez quebrar a perna esquerda.

É comum Tutancâmon ser tratado como o "Faraó Menino", isto em função da sua pouca idade à frente do Egito.

Em sua tumba foram encontradas inscrições que diziam que os que perturbassem seu sono seriam punidos com a morte, fato que realmente aconteceu com alguns membros da equipe que participaram das escavações e estudos dentro da tumba, sendo este fato conhecido como "A Maldição do Faraó". 

Depois de exames detalhados para determinar a causa da morte dos trabalhadores e exploradores, ficou constatado que alguns morreram em função de fungos que existiam dentro da câmara mortuária e outros por causas diversas anos depois. 

De uma forma ou outra a maldição do Faraó Menino se concretizou, levantando questionamentos e especulações sobrenaturais sobre estes fatos.

Faraós Egípcios: Símbolo de Poder do Egito Antigo.

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O Faraó era venerado como um deus, no Egito Antigo existia uma teocracia, ou seja, a autoridade era emanada dos deuses ou de Deus, sendo exercida por seu representante na Terra, neste caso o Faraó do Egito Antigo.

O Faraó tinha em suas mãos todos os poderes, desempenhava funções militares, religiosas e jurídicas. Era o dono de todas as terras do Egito.


Entre seus adornos estavam as coroas, existindo quatro tipos:  a coroa dupla, a coroa branca, a coroa vermelha e a coroa azul. Veja abaixo as imagens destas coroas usadas pelos faraós sobre a cabeça: 
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Coroa vermelha do Baixo Egito.
Coroa vermelha do Baixo Egito.
Coroa branca do Alto Egito.
Coroa branca do Alto Egito.
Coroa da unificação do Alto e Baixo Egito.
Coroa da unificação do Alto e Baixo Egito.
Coroa azul usada durante as guerras.
Coroa azul usada durante as guerras.

O faraó na maior parte do tempo era visto pela elite e pouco se mostrava ao restante da população.

Para mostrar poder, manter a ideologia e perpetuar sua imagem divina construía monumentos gigantescos.


Apesar de todo o poder sua vida era bastante restrita. Passava os dias entre uma série de rituais fazendo oferenda aos ancestrais, como também participava de cultos religiosos, reuniões com funcionários, além de fiscalizar a administração do reino.

Tinha muitas esposas, mas escolhia uma para ser sua esposa oficial; casava-se muitas vezes, com membros da própria família, para manter a pureza de sangue e a riqueza.

Deuses do Egito Antigo:

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Os egípcios eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses.

De uma forma geral os deuses da mitologia egípcia eram antropozoomórficos, ou seja, representados com uma mistura humana e animal.

Estavam associados a fenômenos da natureza, tendo poderes sobre eles, também eram protetores de cidades, assim como pessoas em condições específicas: 
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Saiba um Pouco Mais Sobre Cada um dos Deuses Egípcios abaixo:
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Vale dos Reis: Tumba de Nobres e Faraós do Egito.

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No Antigo Egito, as pirâmides não eram a única forma de sepultura real. 

No Novo Império, da XVIII à XX dinastias, a maior parte dos faraós foi sepultada no Vale dos Reis, diante de Tebas, na margem esquerda do Rio Nilo. Além dos faraós também eram sepultados no Vale dos Reis membros da nobreza egípcia.

Tutmés teria sido o primeiro a pensar em cavar sua sepultura ao lado de uma colina, perto de Deir El-Bahari. Outros soberanos seguiram o exemplo, além de muitas personalidades da época.

Já se fez o cadastramento de dezenas de túmulos nesse sitio arqueológico. Quase todos mergulhados nas entranhas da terra, seguindo a mesma planta, uma galeria subterrânea inclinada, às vezes bem comprida, leva à câmara mortuária do monarca. Algumas dessas galerias são retilíneas, outras estão em ângulos, comportando uma ou mais câmaras, às vezes sustentadas por colunas.

Uma das câmaras mortuárias mais famosas encontradas neste local, foi a do jovem Faraó Tutancâmon.

Vista do Vale dos Reis:
Vale dos Reis Egito.


Papiro: Tipo de Papel Inventado Pelos Egípcios.

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Planta Papiro.
O papiro é uma planta aquática do Rio Nilo, sendo uma espécie de junco. Os antigos egípcios usavam seu talo para fabricar uma espécie de papel (a palavra papel é originada da palavra papiro), no qual se escreviam com uma pena de junco.

O pedúnculo do papiro foi muito empregado na confecção de cordames, que eram um conjunto de cabos usados em navios. A raiz da planta papiro também podia ser utilizada como alimento.

Na antiguidade outros povos utilizaram tábuas de argila para fazer seus registros, porém o papiro tornou-se mais conveniente para a escrita, fazendo com que os egípcios deixassem uma quantidade maior de escritos.

Planta Papiro.
Outro fator que influenciou na conservação dos rolos de papiro foi o clima seco do Egito. Por essa razão sabe-se muito mais a respeito da história e civilização egípcia do que de outros povos antigos.

Uma prova da utilidade do papiro na conservação dos fatos históricos, é que ainda hoje pode-se encontrar Rolos de Papiro expostos e bem conservados em vários museus do mundo. 

Rio Nilo:

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Rio Nilo
O Egito só existe graças ao Rio Nilo. Esse imenso rio nasce na África Central, sendo chamado de Nilo Branco, transforma-se em Nilo Azul no atual Sudão e depois se ramifica num gigantesco delta que se lança no Mar Mediterrâneo. Com seus seis mil e setecentos quilômetros, é conhecido como tendo o curso mais longo do mundo.



Sem o Rio Nilo, o Egito seria uma vasta extensão desértica e estéril, que provavelmente jamais teria dado origem a uma civilização brilhante e avançada.
O vale formado pelo Nilo modificou-se no decorrer do tempo, mas nunca ultrapassou alguns quilômetros de largura. As terras aráveis eram tão raras e preciosas na região que, no decorrer do tempo, foram todas exploradas e cultivadas, em prejuízo da vegetação nativa , como caniços, lótus e papiros e dos muitos hipopótamos e crocodilos que povoavam o rio.

Essa estreita faixa de terra que culmina no delta era fertilizada uma vez por ano, de agosto a setembro, por grandes cheias.
Isto ocorria devido à grande quantidade de chuvas que abatiam-se sobre as montanhas na Etiópia, na cabeceira do rio, e levavam consigo uma enorme massa de água e lama, que se derramava por todo o vale. Ao término da inundação, o Nilo voltava ao seu leito, abandonando uma espessa camada de terra negra, o humo, próprio para o cultivo agrícola. 

Assim as cheias do Rio Nilo constituíam a base da vida e da prosperidade dos antigos egípcios.
Por isso a famosa frase dita pelo Historiador Grego Heródoto: "O Egito é uma Dádiva do Nilo".

Decadência do Egito Antigo:

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A grande prosperidade, riqueza e vasto império conseguido pelos egípcios atraíram a atenção de outros povos que sistematicamente passaram a atacar o Egito.

Além dos ataques externos, os egípcios passaram a lutar entre si. A desunião os deixou fracos, levando o Egito à decadência, pois não reunia condições satisfatórias para defender-se dos invasores que cobiçavam as riquezas do Egito.

Os assírios, vindos da Mesopotâmia, invadiram o Egito por volta de 671 a.C.

O faraó Psamético organizou a defesa e expulsou os assírios. Construiu uma nova capital no delta do Rio Nilo. Para melhor defender-se contra os invasores, foi feita a construção de um canal entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.

O Egito sofreu outras novas invasões promovidas pelos Persas em 525 a.C., pelos Macedônios em 332 a.C e pelos Romanos em 30 a.C.

Depois disto o Egito nunca mais teve o poderio de épocas passadas, passando a ser dominado por Árabes, Turcos e Ingleses. 

Escrita Egípcia:

O legado cultural deixado pelo povo egípcio é muito valioso, com seus monumentos arquitetônicos, pirâmides e templos de beleza inigualável.

Na medicina e matemática os egípcios nos deixaram muitas contribuições. Em seus relatos, poemas, códigos e textos religiosos ficamos conhecendo as três formas que os egípcios usavam para escrever, sendo elas: os hieróglifos, o hierático e o demótico.

Os egípcios usavam códigos e símbolos próprios para escrever, veja abaixo:
Escrita Hieroglífica
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Escrita Hieroglífica: 
Usada para textos religiosos.
Veja Mais Sobre os Hieróglifos
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Escrita Hierática
Escrita Hierática: 
Usada pela nobreza.
Escrita Demótica
Escrita Demótica: 
Usada pelos escribas na contabilidade dos armazéns reais e dos templos.
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AGORA É SUA VEZ!