segunda-feira, 18 de julho de 2016

INTERPRETAÇÃO DE GRÁFICOS E TESTE SARESP

1.




2.



VÍDEO SOBRE O RESTAURO DO CASARÃO VERONESE

Jornal do Almoço Casarão Veronese em Flores da Cunha, RS, é restaurado

CASARÃO VERONESE





Após restauro, Casarão dos Veronese, em Flores da Cunha, abrigará museu Gabriela Fiorio/Divulgação/
Nome:


CASARÃO DOS VERONESE
Endereço:
Área Rural, Distrito de Otávio Rocha
Cidade
FLORES DA CUNHA
Proprietário Atual:
Prefeitura Municipal de Flores da Cunha
Portaria:
44/86 em 27.11.86
Número do Processo:
34.010-19.00/86
Número de inscrição do Livro Tombo:
41 - Livro Tombo Histórico
Data de inscrição no Livro Tombo:
23/12/1986
Data de Publicação em D.O.
23/12/1986
Observações:
Construído em 1898 pelo imigrante italiano Felice Veronese, no distrito de Otávio Rocha, na zona rural do município de Flores da Cunha, o Casarão é um representante típico da arquitetura da imigração italiana, que iniciou oficialmente no Estado em 1875. As paredes externas, de pedra aparente, foram construídas em basalto talhado regular e irregular com assentamento em barro e as paredes internas são de alvenaria de tijolos, assentados com terra, areia e cal. Apresentando planta retangular e telhado de duas águas, possui dois pavimentos e sótão. Os entrepisos de madeira são constituídos por barroteamento e assoalho de tábuas.
Felice Veronese chegou ao Brasil em 1882, vindo do norte da Itália, tornando-se o maior produtor de vinho da região. Ao constituir família, começou a construir o casarão, que abrigou também uma cantina doméstica para produção de vinhos e uma pequena fábrica de pólvora, criada pelos filhos de Felice.
O Casarão foi vendido à família Schio, que por sua vez o repassou à família Gallioto. Atualmente pertence à Prefeitura Municipal de Flores da Cunha.
A iniciativa do tombamento partiu da comunidade. O argumento mais relevante foi ser o prédio um importante exemplar da arquitetura em pedra, característica das regiões de colonização italiana. 
Fontes: Livro Tombo e arquivos IPHAE

O Casarão dos Veronese, localizado no distrito de Otávio Rocha, em Flores da Cunha, passa por restauração. A construção, tombada pelo patrimônio histórico estadual em 1986, será transformada em um Centro de Cultura. As obras da primeira etapa da restauração tiveram início em abril.

Mantendo preservadas as características arquitetônicas originais, o local terá um museu com salas temáticas, espaços multiusos que servirão para reuniões, cursos e apresentações artísticas, e um espaço gastronômico onde serão servidas pequenas refeições da culinária italiana. Além disso, será recriado o quarto de colônia, a moenda, o forno à lenha e o alambique.

A reforma da casa centenária está sendo realizada pela empresa vencedora da licitação, Arquium Construções e Restauro, com recursos provenientes da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e patrocínio das empresas Florense e Keko. O custo é de aproximadamente R$ 2,5 milhões e a restauração deve ser concluída em até dois anos. 










PROJETO DE OCUPAÇÃO DO CASARÃO - PARTE TÉRREA



1.SALA DA UVA E VINHO
- grande mesa de centro, sob bordolezas de vinho: 
- 30 cadeiras, em madeira, com palha 
- junto à parede, pipas de diversos tamanhos, utensílios usados para a moagem da uva, transfega, cestas, bigol, mangueiras antigas, peneira, batoques, 
- bordolezas para mesas de apoio 
Destinação da Sala: local para a realização de refeições, coquetéis, reuniões para grupos menores. 

2. COZINHA

- fogão tipo mineiro, feito em tijolo e só com a chapa de ferro, utilização da antiga chaminé para saída de fumaça. (Acho que fogo do chão, meio difícil e com poucas possibilidades de uso. Pode-se até informar, que havia naquele local um fogo de chão. 
- Uma pia de granitina, com balcão para guardar o material de cozinha, mais um balcão tipo americano. Pode-se usar a madeira que vai ser retirada dos assoalhos, para fazer estes móveis. 
- Uma fogão à gaz, com seis bocas
- Uma geladeira, biplex
- Uma mesa de centro para preparação dos alimentos 
Destinação da Sala: local para a preparação de alimentos, coquetéis, reuniões para grupos menores. Pode-se fazer pinhões na chapa, batata doce, polenta brustolada, reunião ao redor do fogão. 

3 – SALA BAR E TENDA
- Vários balcões de parede, com prateleiras, um balcão com tampa,
- Balcões frigoríficos para refrigerantes e água mineral e sorveteria. 
Destinação da Sala: local para a venda de produtos coloniais, tipo salame, compotas, vinhos, queijos e outros produtos coloniais e venda de refrigerantes, água mineral, sorvetes. 

4 – SALA DO TRIGO/PÃO
- Máquina de “Bater el formento”.
- Instrumentos como foicinha, sacos com trigo e farinha, máquina de fazer massas, máquina de amassar o pão, forno para assar o pão...
- mesa com pão artificial
- dressa, chapéus e cestas de palha de trigo... 
- Fotos ampliadas de trabalhos da Universidade de Caxias do Sul 
Destinação da Sala: local para a exposição que tem como tema o trigo e o pão.

5 – SALA DO MILHO/POLENTA 

- Montagem de um moinho com as mós de pedra,
- Máquina de plantar milho, máquina de moer o milho, espigas de milho, sacos com milho, 
- Enchadas, arada puxado à mula, 
- Uma mesa com uma polenta artificial, 
- Fotos ampliadas de trabalhos da Universidade de Caxias do Sul 
Destinação da Sala: local para a exposição que tem como tema o milho e a polenta.


6 – INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E DEPÓSITO
Fazer duas portas de entrada. Sanitários lado esquerdo 
Dispensa, lado direito. 
- Sanitários masculinos e femininos
- Pequena sala para guardar mantimentos e bebidas 
- Prateiras e mesa. 


SEGUNDO ANDAR


7. -MEZANINO

- Diversas poltronas, feitas em madeira, ou utilização de trabalhos em bordalezas cortadas. Sala de acolhida para a sala de reuniões, no piso superior. 
- Balcão para venda de ingressos, telefone, 
- Mesas para cafezinho, água mineral
Destinação da Sala: local para recepção a visitantes, participantes de palestras, shows, e exposições temporárias.

8 – SALA DE GUIDO MONDIN

- Exposição de material escrito, ampliação de alguns quadros da Via Sacra, e um quadro original do pintor, oferecido pela família.
Destinação da Sala: local para a exposição que tem como tema o pintor Guido Mondin, autor da Via Sacra de Otávio Rocha

9 – SALA DE RECEPÇÃO DOS CAMINHOS DA COLÔNIA

Abrir uma passagem do mezanino para o quarto nº 9. 
- Mesa de trabalho,
- Balcão 
- Prateleira
- Telefone
- Fax
- Computador
- Três cadeiras
- Cadeira de trabalho, com braços 
- Fotos ampliadas dos atrativos dos Caminhos da Colônia
- Arquivo e exposição de artigos e materiais que dizem respeito aos Caminhos da Colônia. 
Destinação da Sala: local de fácil visualização da chegada de excursões, ou visitantes, atendimento de telefone, internet, sede da rota Turística Caminhos da Colônia 

10 – SALA FAMÍLIA VERONESE

- Exposição sobre a família Veronese
- Ampliação de fotos; 
- Livros, roupas, recortes de jornais
- Exposição de material de química, como vidros, frascos, produtos da 
Firma Veronese
Destinação da Sala: local para a exposição que tem como tema a família Veronese, construtora do prédio e a firma Veronese instalada em Caxias. 

11 – O QUARTO DA FAMÍLIA 

- recriar o quarto de uma família italiana,com cama de casal, guarda-roupa, bidês, espelheira, cama de criança, penico, roupas de cama, colchão de palha, 
Destinação da Sala: local para a exposição de objetos utilizados num quarto de família italiana.

3º PISO E ENTORNO DO CASARÃO




12 –ANFITEATRO
- Instalação de palco, camarins laterais
- Cortinas
- Tela para projeção de filmes
- Retro-projetor
- 100 cadeiras móveis, ou mais conforme o espaço
- iluminação especial para espetáculos teatrais
Destinação da Sala: local para a realização de reuniões, apresentações artísticas, exibição de filmes, local para recepção dos visitantes com exibição de documentário sobre o Casarão, família, como foi o restauro, antes de iniciar a visita. 

13 – MOENDA

- Montagem de uma moenda de cana de açúcar. Felice Veronese, deve ter observado através do seu contato com os imigrantes alemães como faziam cachaça com a cana de açúcar e montou também a sua moenda.
- A moenda deverá ser coberta por telhado redondo. 
Destinação da Moenda: local para a observação como era feita a extração do mosto da cana de açúcar, moenda movimentada por um animal. 

14 – FORNO A LENHA 

- Recriação de um forno à lenha
- Ao seu lado, recriar uma fonte de água onde era lavada a roupa
Destinação do local: local para a feitura de pães, cozidos com a utilização de lenha. E mostra como era a lavagem de roupas pelas mulheres da colônia.
 ALAMBIQUE
- em frente à saída da antiga Vinícola, a recriação de um alambique para a feitura de graspa, com a utilização das sobras da feitura do vinho. 
Destinação do local: local para a verificação de como era feita a graspa .

15 – CAPITEL DE SANTO ANTÔNIO

- Reconstruir o Capitel de Santo Antônio, em madeira, no entroncamento das estradas de Santa Justina, Linha 60 e Otávio Rocha, fruto de promessa dos primeiros imigrantes. 
Destinação do local: local para a observação de um capitel, cumprimento de promessa.



Casarão dos Veronese, um clássico de Flores da Cunha Bárbara Lipp/divulgação















Fontes:
http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2016/06/casarao-dos-veronese-um-classico-de-flores-da-cunha-5902038.html


http://casaraodosveronese.blogspot.com.br/

http://www.iphae.rs.gov.br/Main.php?do=BensTombadosDetalhesAc&item=14813