1. Caça-palavras
2. Quiz
Nome: | ||
CASARÃO DOS VERONESE | ||
Endereço: | ||
Área Rural, Distrito de Otávio Rocha | ||
Cidade | ||
FLORES DA CUNHA | ||
Proprietário Atual: | ||
Prefeitura Municipal de Flores da Cunha | ||
Portaria: | ||
44/86 em 27.11.86 | ||
Número do Processo: | ||
34.010-19.00/86 | ||
Número de inscrição do Livro Tombo: | ||
41 - Livro Tombo Histórico | ||
Data de inscrição no Livro Tombo: | ||
23/12/1986 | ||
Data de Publicação em D.O. | ||
23/12/1986 | ||
Observações: | ||
Construído em 1898 pelo imigrante italiano Felice Veronese, no distrito de Otávio Rocha, na zona rural do município de Flores da Cunha, o Casarão é um representante típico da arquitetura da imigração italiana, que iniciou oficialmente no Estado em 1875. As paredes externas, de pedra aparente, foram construídas em basalto talhado regular e irregular com assentamento em barro e as paredes internas são de alvenaria de tijolos, assentados com terra, areia e cal. Apresentando planta retangular e telhado de duas águas, possui dois pavimentos e sótão. Os entrepisos de madeira são constituídos por barroteamento e assoalho de tábuas.
Felice Veronese chegou ao Brasil em 1882, vindo do norte da Itália, tornando-se o maior produtor de vinho da região. Ao constituir família, começou a construir o casarão, que abrigou também uma cantina doméstica para produção de vinhos e uma pequena fábrica de pólvora, criada pelos filhos de Felice.
O Casarão foi vendido à família Schio, que por sua vez o repassou à família Gallioto. Atualmente pertence à Prefeitura Municipal de Flores da Cunha.
A iniciativa do tombamento partiu da comunidade. O argumento mais relevante foi ser o prédio um importante exemplar da arquitetura em pedra, característica das regiões de colonização italiana.
Fontes: Livro Tombo e arquivos IPHAE
O Casarão dos Veronese, localizado no distrito de Otávio Rocha, em Flores da Cunha, passa por restauração. A construção, tombada pelo patrimônio histórico estadual em 1986, será transformada em um Centro de Cultura. As obras da primeira etapa da restauração tiveram início em abril.
Mantendo preservadas as características arquitetônicas originais, o local terá um museu com salas temáticas, espaços multiusos que servirão para reuniões, cursos e apresentações artísticas, e um espaço gastronômico onde serão servidas pequenas refeições da culinária italiana. Além disso, será recriado o quarto de colônia, a moenda, o forno à lenha e o alambique. A reforma da casa centenária está sendo realizada pela empresa vencedora da licitação, Arquium Construções e Restauro, com recursos provenientes da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e patrocínio das empresas Florense e Keko. O custo é de aproximadamente R$ 2,5 milhões e a restauração deve ser concluída em até dois anos. |