terça-feira, 19 de novembro de 2013

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Dia da Consciência Negra - 20 de novembro


      A turma 801 da Escola Francisco Zilli pesquisou sobre a importância desta data, como o negros tiveram a máxima importância sobre nossa vida até os dias de hoje. Por isso, criaram também um programa de rádio escolar, para que todos soubessem da importância desta cultura.


Dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra em homenagem a Zumbi, líder negro do Quilombo dos Palmares, local onde os escravos se refugiavam.
O dia da Consciência Negra é uma forma de lembrar do sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.
Em nosso programa procuraremos conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura de nosso país.

Os negros chegaram ao Brasil na época colonial; eles foram trazidos como mercadoria pelos portugueses. A mão de obra era utilizada nos canaviais e, como o açúcar estava em alta, cultivou-se a cana-de-açúcar na colônia, o que gerou bastante lucro, uma vez que a mão de obra era barata.
O transporte era feito por meio de um navio negreiro e as condições eram precárias, o que fazia ocorrer a morte muitos de escravos.

Quando chegavam ao Brasil eram tratados com muita maldade, sendo obrigados a fazer vários deveres como: trabalhar com a agricultura, pecuária e serviços domésticos. Eram proibidos de realizar festas e rituais de origem africana.

A influência dos negros na Culinária

Os Africanos quando foram trazidos para o Brasil, já eram dotados de uma vasta sabedoria na culinária e introduziram na culinária brasileira alguns dos produtos que podemos destacar como marcantes – o leite de coco, a pimenta malagueta, o gengibre, o milho, o feijão preto, as carnes salgadas e curadas, o quiabo, o amendoim, o mel, a castanha, as ervas aromáticas e o azeite de dendê .
Eles também contribuíram para a confecção de inúmeros pratos típicos do Brasil, como o vatapá, o caruru, o acarajé, o bobó, os caldos, o cozido, a galinha de gabidela, o angu, o cuscuz salgado, a moqueca e a famosa feijoada.

A cozinha negra fez valer os seus temperos. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; fez a mesma coisa com os pratos nativos da terra; e finalmente criou a cozinha brasileira, ensinando a fazer pratos combinados com camarão seco, ovos, coco, castanhas e a usar as panelas de barro ou ferro, a peneira de palha, o pilão e a colher de pau.

A influência dos negros na música e dança

A música brasileira não seria nada do que é hoje não fosse a cultura afro-brasileira, que através de milhares de anos, conseguiu influenciar e modificar a música popular, influenciando também nas danças e criando ritmos como o samba.
O samba nasceu nas casas baianas que emigraram para o Rio de Janeiro, inicialmente vinculado ao carnaval, com o passar do tempo ganhou seu espaço próprio. Ele gerou outros derivados, como o samba-canção, o samba-de-breque, o samba-enredo e, inclusive, a bossa nova. E hoje em dia é um dos ritmos mais conhecidos entre os brasileiros.

Maracatu é um ritmo musical que tem origem as cerimônias de coroação dos reis e rainhas da Nação negra É caracterizado pela batida forte e pelo ritmo frenético. É muito praticado no carnaval do Nordeste Brasileiro.
A capoeira é uma expressão cultural Afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura popular e música.


Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos, cotovelos e golpes desferidos com bastões e facões. A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil, como forma de elevar o seu moral, transmitir a sua cultura e principalmente como forma de resistir aos seus escravizadores, geralmente era praticada nas capoeiras, e a noite nas senzalas onde os escravos ficavam acorrentados pelos braços, o que explica o fato de a maioria dos golpes serem desferidos com os pés, foi também muito praticada nos quilombos, onde os escravos fugitivos tinham liberdade para expressar sua cultura.

O afoxé também é de origem Africana, apresenta no seu contexto elementos ligados a religiosidade dos africanos aqui no Brasil, principalmente do Candomblé.
Os antigos Afoxés ao se prepararem para desfilar sobretudo no Carnaval, primeiramente eram preparados espiritualmente seguindo os Rituais do Candomblé nos Terreiros, com oferendas aos Orixás, pois eram adeptos ou muito ligados a esta Religião.


A influência dos negros em nossa língua

As palavras africanas que entraram para a língua portuguesa no Brasil, estão associados ao regime da escravidão (senzala, mucama, banguê, quilombo), enquanto a maioria deles está completamente integrada ao sistema linguístico do português, formando derivados portugueses a partir de uma mesma raiz banto (esmolambado, dengoso, sambista, xingamento, mangação, molequeira, caçulinha, quilombola), o que já demonstra uma antiguidade maior.
Algumas palavras mais conhecidas de origem africana: acarajé, batuque, cachaça, cachimbo, cafuné, chuchu, dengo, fubá, macumba, miçanga, samba.


A influência dos negros em nossa religião


A religião trazida pelos negros escravos foi, entre elas, a umbanda e o candomblé. Quando os negros chegavam ao Brasil eram proibidos de praticar a própria religião. Eram obrigados a seguir a doutrina católica.
Uma forma de expressar suas emoções eram através de cânticos, orações, rituais e de outros expedientes, possibilitando a liberação de mazelas, conscientes ou inconscientes, vividas pelo ser humano. Hoje em maior ou menor grau, as religiões afro-brasileiras mostram influência do catolicismo.

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