quinta-feira, 3 de julho de 2014

ENSINO RELIGIOSO - SÍMBOLOS RELIGIOSOS DO JUDAÍSMO, CRISTIANISMO, ISLAMISMO, HINDUÍSMO E BUDISMO






SÍMBOLOS RELIGIOSOS DO JUDAÍSMO, CRISTIANISMO, ISLAMISMO, HINDUÍSMO E BUDISMO


Os símbolos religiosos traduzem visualmente o significado de uma religião. Além de serem muito importantes dentro do contexto religioso, os símbolos são inseridos na cultura mundial, uma vez que quase toda a população sabe quais são os símbolos das principais religiões existentes no mundo, se tornando uma figura de manifestação tradicional daquela fé.

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JUDAÍSMO

TORAH, MENORAH,TALIT, KIPA, MERAGLIM, MEZUZAH, ESTRELA DE DAVI, ARCA DA ALIANÇA, símbolos bíblicos ricos em significados. O povo judeu sabe da importância desses símbolos e fazem uso deles até hoje. O próprio Yeshua Ha Mashiach, como judeu que é usava talit e kipa. Veja a beleza deste símbolos!

TORAH
Contém a revelação divina, a Lei outorgada a Israel. Torah designa os primeiros cinco livros do Primeiro Testamento, também conhecidos como Pentateuco (da expressão grega para cinco pergaminhos, ou cinco livros de Moisés).Testamento significa “Aliança”.
Nos escritos rabínicos, a Torah é mais do que um código legal. Esse substantivo deriva-se do verbo hebraico “Yarah”, “lançar”, “Atirar uma flecha”, “alvejar”. Mediante associação de idéias, veio a significar: instrução, ensino, apontar para o alvo, estabelecer uma fundação, mandamento e lei.
Durante a formação da Bíblia houve um processo de seleção. Foram incluídos somente aqueles livros que se acreditava terem sido escritos por profetas sob inspiração divina. Apenas os livros selecionados tornaram-se parte do cânone (que significa padrão ou medida). A base para esta seleção foram os cinco primeiro livros chamados de Torah.
A Torá refere-se originalmente a uma instrução particular transmitida ao povo por um porta voz de D’us, como um profeta ou sacerdote. Como esses ensinamentos consistem sobretudo em preceitos, a palavra Torá é muitas vezes traduzida como Lei; e como esses ensinamentos consistem na essência da primeira divisão da Bíblia que compreende: Gêneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Salmos 19:7, Provérbios 7:1; João 14:15; João 15:10.



MENORAH
A primeira Menorah foi feita obedecendo a instruções minuciosas do Eterno. Na Menorah, há sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado.
Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram um papel muito importante. Quando o Templo foi destruído, a Menorah tornou-se principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica. A Menorah foi reintroduzida em 1948 (proclamação do Estado de Israel) como símbolo nacional do povo judeu e da identidade de Israel. 
Menorah é uma palavra hebraica que indica candeeiro com sete braços, usado no Tabernáculo. Êxodo 25: 31-40; Êxodo 37: 17-24, Zacarias 4: 2-5; Zacarias 10-14. A luz da “Menorah” simboliza a presença de D’us (no hebraico Shekinah). “Yeshua” (Jesus) é o candeeiro, pois Ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição do seu ofício de iluminador. (João 1: 9) “A luz verdadeira que ilumina a todos os homens, estava vindo ao mundo.”
O material que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade dos símbolos espirituais, bem como a divindade de Yeshua. O azeite que queimava no candeeiro, representa o Espírito Santo e sua unção de consolador. João 16: 7 e também de convencer do pecado, da justiça e do juízo. João 16: 9-11 Levando o homem a reconhecer a verdade apresentando provas ou argumentos; persuadindo e determinando todas as coisas. Assim deve ser na vida daquele que se aproxima de Deus, deve ter azeite, que representa o Espírito do Senhor e o fogo do mesmo. Louvado seja o Senhor que nos dá a oportunidade de podermos resgatarmos estas revelações e entendermos que Deus tem tantas coisas lindas e tremendas a nos mostrar em símbolos.


TALIT
No texto que se encontra no livro de Números 15:38-40. Este é o mandamento que todo judeu cumpri ao colocá-lo, ou seja, fazer uso do talit (manto ou xale de oração). 

É chamado de manto de oração devido à sua particularidade de conceder a pessoa que o está usando, ”certo isolamento” daquilo que pode vir a distraí-lo quando se está orando ao Senhor. Também chamado e conhecido como barraca ou ainda, tenda. 
Quando Yeshua (Jesus) cita o texto de Mateus 6:6, que diz: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”. A palavra grega usada neste texto é tameion (aposento), que vem da palavra heder, referindo-se ao talit como um quarto de oração, dando assim a idéia de um lugar único separado, que cabe apenas uma pessoa, para o exercício da oração.
Quando um judeu que tem entendimento destas coisas, olha para alguém vestido com o talit, imediatamente recorda de pelos menos três princípios judaicos, a saber: 
1 – A Lei de D'us dada a seu servo Moisés.
2 – Que ele sendo um conhecedor das escrituras sagradas, é responsável em obedecer esta Lei, que é o maior bem precioso que ele pode adquirir neste universo.
3 – Também que ele foi chamado entre todos os outros povos, raças, nações e etnias para ser separados e santos. 
As franjas têm um significado ainda muito mais profundo e simbólico que está relacionado aos números que são: oito tranças e cinco nós, que somados dão um total de treze. O número oito nos fala de reinício (iniciar novamente, tentar novamente). O número cinco nos fala dos cinco primeiros livros da bíblia, a Torah, e ainda fala dos cinco ministérios que a igreja precisa entender e considerar e praticar. Treze fala em Coríntios, do maior dom que o homem pode ter em sua vida que é o amor. 
Conclusão D'us que é Amor e nos ama gostaria que nós (seres humanos) começássemos sempre os nossos dias sempre com o seu Amor pela sua palavra e ensinamentos escritos em sua Torah, praticando os cinco ministérios contidos nela. Sabendo que sempre haverá um recomeço para aquele que ama o Senhor e que procura praticar os seus mandamentos. A palavra “Tzit Tzit” (franja) tem em sua guematria o número seiscentos (600), somados com treze(13), (oito+cinco). Forma o número 613, que é exatamente o número de Leis contido na Tanach (Todo o Primeiro testamento).
O Talit é uma “Tenda Portátil”, que simboliza “cobrir” , no sentido de estar no esconderijo do Altíssimo. Os homens, ramos frutíferos (Igreja) enxertados na Oliveira (Israel), podem fazer uso desse manto de oração, quando se tem entendimento para isso.



KIPA
Este é outro símbolo que tem um significado muito forte e lindo. Oriundo da raiz da palavra Kippur, que entre outros sentidos, significa cobertura. 
Sendo uma lembrança de que o seu usuário tem uma estatura e não pode acrescentar nada a ela. E que a partir desta estatura existe um D’us muito maior que ele a quem este prestará contas, o D’us Criador de todo o Universo. 
Não se trata de um chapeuzinho apenas, como alguns costumam chamar, mas algo relacionado a D’us e que tem em seu objetivo a lembrança do tamanho de D’us em relação ao homem. Aquele que cobre, direciona, governa e está acima de tudo e de todos, e que a essência da escritura é de humildade, Levítico 8:9; Levítico 16:4. 
É interessante notar que todos os símbolos utilizados pelos judeus, é para que este se lembre de seu compromisso com o Eterno D’us e que têm o sentido de trazer à sua memória (memória do homem), a reverência e a lembrança do Eterno . Lamentações 3:21
É claro que Deus não precisa de símbolos para abençoar o homem, mas o detalhe é justamente este, pois o homem precisa de sinais e símbolos para lembrar-se de seu Criador. E estar sempre se lembrando de sua aliança feita com Ele. O homem foi criado “à imagem de D’us”.
Portanto ele deve vestir-se com dignidade. A cabeça como fonte de moral, representa a parte mais importante no corpo humano. 
Ao cobrir a cabeça, traz-se a memória de quem o usa que todo o seu ser, toda a sua vida deve estar debaixo da cobertura do Eterno.
O princípio do uso do kipá, está relacionado ao Sacerdote que assistia diante do Senhor não podia estar com a cabeça descoberta no tabernáculo. 

MERAGLIM
Caleb ( hebraico כָּלֵב), filho de Jefoné , é uma figura importante da Bíblia. Reitera a sua fé em D’us quando os hebreus opuseram-se à entrada na terra prometida de Canaã .

Os Meraglim, espiões enviados por Moisés no deserto, após a saída do Egito, retornaram falando mal de Israel (Números 13:27-28): “Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, emana leite e mel... Porém, o povo que habita essa terra é poderoso, e as cidades, muito grandes e fortificadas; também vimos ali gigantes”; (Números 14-15) e, mesmo contestados por Josué e Caleb, convenceram o povo, o qual se revoltou contra Moisés, preferindo voltar à escravidão do que encarar a terra assim descrita. Por ter optado ouvir a maledicência, não lhes foi concedido entrar na Terra Prometida, só à geração seguinte e vagaram pelo deserto por 40 anos.Apenas dois espiões, Josué (da tribo de Efraim ) e Caleb (representando Judá ), retornou e disse que Deus iria ajudar a nação judaica se estabelecer em Canaã.
De acordo com a história da Bíblia, o testemunho dos dez olheiros, os hebreus não quiseram entrar na Terra Prometida. Por esta desobediência, D’us expulsou-os e ficaram vagando no deserto por quarenta anos antes de serem autorizados a entrar em Canaã e conquistá-lo como seu lar. Apenas dois, (dos doze príncipes) creram na promessa do Eterno, Josué e Calebe, entraram em Canaã foram como uma recompensa por sua fé em Deus. Esta história está registrada no Livro dos Números.


MEZUZAH
É um símbolo de fé e merecedor de grande respeito. A Mezuzah é uma caixa tubular de madeira, vidro ou metal, em geral de 3 a 4 polegadas de comprimento, contendo um pedaço pequeno de pergaminho, no qual em 22 linhas estão escritas passagens bíblicas que fazem parte do “Shemá” (oração da unicidade de D’us) - (Deuteronômio 6: 9; 11: 20). Tem uma pequena abertura na parte superior com a palavra Shadday (um dos nomes de D’us), impressa no verso do pergaminho. É pregada numa posição inclinada na parte superior da ombreira direita da residência. Costuma-se beijá-la quando se sai ou entra em casa, tocando-a com as pontas dos dedos, e em seguida apertando-os contra o lábio. 
A Base bíblica para uso da Mezuzah: “E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.” (Deuteronômio 6: 9). O uso da Mezuzah é uma Mitzvah (mandamento), dada pelo Eterno em sua Palavra: Deuteronômio 6: 1-9. Deuteronômio 11:13-21. Números 15:37-41.
Na parte da frente, no anverso, perto do alto, está escrito o nome “Shadday”, um dos nomes pelos quais o Eterno é conhecido em hebraico. Intérpretes da tradição judaica já disseram que as três letras hebraicas Shin, Dalet e Yud constituem realmente um aerograma formado pelas primeiras letras da frase: “Shomer Daltod Ysrael” (Guardião das Portas de Israel). A Mezuzah deve ser colocada em todos os aposentos, exceto nos banheiros. 
Ao passar pela porta, lembra que se deve guardar a palavra do Senhor e sempre obedecê-la. Este é o princípio fundamental do uso da Mezuzah. Lamentações 3:21.


ESTRELA DE DAVI
Estrela de Davi (em hebraico: מגן דוד, traniteralção. Magen David), conhecida também como escudo supremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".
A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate. A estrela de Davi (chamada de Escudo de David), é um símbolo real, um selo de realeza representativo do reinado de David sobre a Terra, e por extensão do futuro Reino Messiânico sobre a Terra. Quando as nações pagãs iam à guerra, muitas vezes pintavam figuras para inspirar medo aos adversários nos escudos dos seus próprios soldados (tais como dragões, cobras, etc.) No entanto, em Israel, o símbolo é o escudo de David. 
O nome David em hebraico é composto de três letras na seguinte ordem: Dálet-Vav. Dálet. No hebraico antigo, a letra Dálet tinha a forma semelhante a um triângulo com vértice para cima. 
Quando este símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto sabemos que este símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma das letras em 180o. para que seu vértice se colocasse para baixo). Com o tempo, este símbolo tornou-se símbolo da nação de Israel e do povo judeu, estando presente na própria bandeira de Israel. 
No entanto, há um significado maior na estrela de David, que gostaria de comentar. A estrela de David é um símbolo do Messias de Issrael, a saber, Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo).
Ele mesmo diz em Apocalipse 22:16, Eu, Yeshua, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às congregações. Eu sou a Raiz e a Geração de David….O próprio Messias Yeshua, é da linhagem de David e se assentará no Trono de David no seu Reino Milenar na Terra, sendo então que o escudo de David representa por assim o futuro Reino Messiânico de Yeshua sobre a Terra. 
O que é mais tremendo do fato da estrela de David em sua representação do Messias Yeshua é o testemunho da sua natureza. Nas palavras do Rabbi Shaul. Colossenses 2: 8-9
8. Cuidado que ninguém vos venha enredar com a filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo o Messias; 9. Porquanto nEle, habita corporalmente, toda a plenitude da Divindade.
A estrela de David é composta de DOIS triângulos. Um representa Yeshua como homem (sendo que os três lados representam a tríplice divisão do homem: ele é um espírito que possui uma alma (mente natural) e que habita num corpo físico). E o outro triângulo representa Yeshua como Deus. Os três lados deste outro triângulo fala na manifestação de Deus nas Pessoas de HaAv, HaBen e HaRuach Hakodesh. (Pai, Filho e Espírito Santo). A união dos dois triângulos falam da tarefa de Messias Yeshua de ser Mediador e Reconciliador entre Deus e o homem.
Assim todas as vezes que os filhos de Israel olham para a estrela de David, estão olhando e vendo um testemunho de Deus quanto ao próprio Messias.


ARCA DA ALIANÇA
A Arca era uma espécie de cofre. Construída com madeira de Acácia e revestida totalmente de ouro. Havia sobre ela dois varais que foram colocados para facilitar o seu transporte. Em cima desta Arca foi colocada uma tampa, chamada de tampa do propiciatório. Dois Querubins estavam sobre ela, um de frente para o outro, de forma que as pontas de suas asas se encontram acima de suas cabeças. Os Querubins e a tampa, numa só peça, eram feitos totalmente de ouro. Esta tampa, não era apenas a tampa da Arca, era o lugar onde os pecados eram cobertos, sendo o lugar da propiciação, ali o Sumo Sacerdote aspergia o sangue para que os pecados fossem cobertos e assim o próprio D'us não os levava mais em conta, Êxodo 25:17-22.
Dentro desta Arca colocavam-se as duas tábuas da Lei, dada por D'us. Também a vara de Arão e ainda uma porção do Maná. A Arca era o utensílio que mais chamava a atenção dos homens, pois, onde esta se encontrava a presença de D'us se fazia presente. Ao estudarmos os utensílios do tabernáculo, encontraremos a presença do Messias Yeshua Ha Mashiach, Jesus o Cristo, em cada um deles.
A Arca da Aliança, foi o símbolo mais forte que os homens fizeram em toda a história da bíblia.

TEFILIM
Em hebraico תפילין, com raiz na palavra tefilá, significando "prece", é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está contido um pergaminho com os quatro trechos da Torá em que se baseia o uso dos filactérios (Shemá Israel, Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki Yeviachá). Também é conhecido em português como filactério, vindo do termo grego fylaktérion, que significa basicamente "posto avançado", "fortificação" ou "proteção", o que explica a utilização destes objetos como proteção ou amuleto.
Conteúdo dos tefilim Os tefilins contêm pergaminhos onde estão inscritos quatro trechos da Torá que enfatizam a recordação dos mandamentos e da obediência a D-us. Essas porções do texto bíblico, conforme vertidos para português pela tradução Almeida, Versão Corrigida e Fiel, são alistados em seguida segundo a ordem em que surgem no conjunto dos textos sagrados: * Êxodo 13:1-10, * Êxodo 13:11-16, Deuteronômio 6:4-9, Deuteronômio 11:13-21, Estes trechos da Torá são conhecidos pelos judeus como Shemá Yisrael (o mais importante, e citado acima em terceiro lugar), Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki Yeviachá.
Utilização: O judaísmo rabínico diz que além dos mandamentos da Torá, Moshê também recebeu através da Torá Oral os procedimentos de como confeccionar os tefilin, que teriam sido transmitidos de geração em geração até serem escritos na Mishná, no Talmud e no Shulkhan Arukh. Os rabinos defendem que os tefilin sejam colocados diariamente pelas manhãs com a prece matinal ou pelo menos até o pôr-do-sol recitando-se o Shemá. Os tefilin somente não são utilizados em Shabat, Yom Tov e Chol Hamoêd. A partir dos 13 anos de idade, com o Bar mitsvá um menino passa a usar os tefilin. Em seu método de utilização coloca-se uma caixinha no braço esquerdo para que fique próxima do coração (shel yad) e enrola-se uma das tiras na mão esquerda, e a outra caixinha na testa, entre os olhos, como frontal (shel rosh). A respeito da prática de usar tais caixinhas, ou filactérios, The Jewish Encyclopedia (A Enciclopédia Judaica, 1976, Vol. X, página 21) observa:
"As leis que governavam o uso de filactérios foram tiradas pelos Rabinos de quatro trechos bíblicos. Ao passo que esses trechos foram interpretados literalmente pela maioria dos comentaristas, [...] os Rabinos sustentavam que somente a lei geral foi expressa na Bíblia, a sua aplicação e elaboração sendo assuntos inteiramente da alçada da tradição e da dedução."
De acordo com o Shulkhan Arukh, no momento de colocar tefilin é considerado como se o judeu cumprisse toda a Torá. Talmud Rosh Hashaná 17a menciona que aquele que nunca colocou tefilin comete uma falha muito grave. Os sábios judeus consideram que ao usar tefilin, todos os povos temerão Israel. Esta ênfase foi dada, por exemplo, pelo Rebe de Chabad em 1967 que pouco antes da Guerra dos Seis Dias proclamou que Israel estava em grande perigo e incentivou uma campanha pelo uso dos tefilins. A surpreendente e rápida vitória de Israel nesta guerra foi atribuída pelo Rebe ao grande número de pessoas que aderiram a campanha.
A recomendação é que tefilins sejam adquiridos apenas de pessoas confiáveis e que sejam verificados de ano em ano por um sofêr.

FONTE: Escola de Profetas

CRISTIANISMO



Símbolos do Cristianismo


Adaga: A adaga é um símbolo da traição. É também usado como atributo a São Lucas.


Arca: A Arca da aliança era uma caixa de madeira, revestida de ouro, onde eram guardadas as duas tábuas de pedra em que estavam escritos os dez mandamentos, um pote de maná e a vara de Araão. (Êx 25.10-22; 37.1-9). Ela era a principal mobília do tabernáculo, o lugar onde Deus habitava e a sua glória brilhava. Uma tampa revestida de ouro, chamada “o propiciatório” cobria a arca. Em cima dela estavam dois anjos querubins de ouro, um de frente para o outro, cujas asas cobriam a arca. A arca da aliança, é talvez, o mais profundo tipo de Cristo do Antigo Testamento. Assim como a tampa cobria as tábuas da lei para não serem vistas, assim Cristo nos livra do julgamento da lei. Naquela arca, Deus falava de entre os querubins, hoje ele se revela através de Jesus Cristo.


As três arcas: As três arcas podem ser usadas para simbolizar os Magos que vieram visitar o menino Jesus após o seu nascimento. Elas também representam os presentes que eles trouxeram: ouro, incenso e mirra. Por causa dos três presentes é a que a tradição diz que foram três sábios que vieram. A Escritura, porém, nada fala a respeito do número de Magos. Mt. 2:11


Arca de Noé: A arca de Noé é um símbolo do julgamento de Deus sobre o pecado. Simboliza também a promessa da salvação e os cuidados de Deus para o seu povo. Ela é um dos mais fortes tipos de Cristo no Antigo Testamento da promessa do Salvador. Gn. 7:1-16


Arco-íris: O arco-íris é um símbolo da fidelidade de Deus do seu perdão e reconciliação com os fiéis. Este símbolo é tomado da arca de Noé e do dilúvio, onde Deus colocou no céu um arco-íris como prova da sua promessa de que nunca mais iria destruir a terra com um dilúvio. As vezes ele é vinculado ao trono de Cristo, sendo assim um símbolo da glória e do julgamento final. Gn. 9.12-16.


Auréola simples: O termo “aureola” vem do Latim “aureus” que significa ouro. Ela é símbolo da divindade e do poder supremo. Quando é um simples círculo, representa a eternidade. Seu lugar próprio é na cabeça, mas há aureolas alongadas que circundam todo corpo Cristo. Auréola com três raios: A aureola com três raios é um símbolo da Trindade. Desta forma é usada para representar a supremacia de Deus, especialmente de Cristo. Neste caso ela pode também ter uma forma triangular.


Balança: A balança é símbolo do julgamento. Pode ser usada para representar o julgamento final e retorno do Senhor.


Bandeira: A bandeira é um símbolo da vitória. Freqüentemente ela está associada com a figura do Cordeiro de Deus (Agnus Dei), como um símbolo da Ressurreição e do triunfo de Cristo sobre o pecado e a morte. O imperador Constantino incorporou uma cruz em sua bandeira quando foi convertido ao cristianismo após ter a visão de uma cruz no alto nas nuvens. A bandeira pode ser e usada como um emblema dos santos. Nas profecias de Isaías e Jeremias a bandeira é usada tanto para anunciar o mal como a vitória. Is. 11:12; Jr 4.6;21


Bandeira do Cristianismo: Esta bandeira foi desenhada por Charles Overton em 1897. A cruz vermelha representa a fé cristã, o amor de Deus e a promessa de vida eterna. O azul representa a fidelidade dos cristãos. O fundo branco significa pureza, inocência e paz.


Cajado: O cajado do pastor de ovelhas lembra o Senhor Jesus, o Bom Pastor. Ele também pode ser usado como símbolo do Rei Davi ou como símbolo dos pastores que visitaram o menino na manjedoura. Jo 10.11 16


Cálice: O cálice é um símbolo da santa comunhão e do perdão dos pecados pelo sangue de Cristo derramado na cruz. Mt. 26.27-29


Cálice com a cruz: O cálice com a cruz que sai do seu interior é um símbolo da obediência, sofrimento e paixão de nosso Senhor. Esta cruz é a cruz da paixão, cujas extremidades pontiagudas lembram nosso sofrimento. Mt. 26:39.


Chama de fogo: Línguas de fogo, quando aparecem sobre as cabeças dos apóstolos, são símbolos do Espírito Santo do seu poder e da sua unção. O fogo é também símbolo do zelo espiritual. As chamas também podem ser usadas para representar os tormentos do inferno. Quando um santo é retratado segurando uma chama de fogo, representa o seu fervor religioso. At 2.1-4 Mt. 25.41 Lc. 24.30-32


Candelabro e vela: O candelabro com a vela lembra as palavras de Jesus: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8:12). Quando há duas velas no altar, representam as naturezas divina e humana de Jesus. Os cristãos também são chamados a serem luz do mundo: Mt. 5.14-16 Jo 1:1


Castiçal de sete velas: O castiçal de sete velas, também chamado de “menorah,” é usado pelos cristãos para representar o Espírito Santo e os sete dons do Espírito: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento, temor do Senhor e prazer no Senhor. Is. 11.2,3


Cetro: O cetro é um símbolo da autoridade. Junto com a coroa, forma um símbolo do reino triunfante de Cristo sobre toda criação. Gn. 49.10; Hb. 1:8


Chaves: As chaves representam a autoridade da igreja em perdoar os pecados em nome Jesus. Duas chaves representam a dupla autoridade de abrir o céu ao pecador arrependido e fechar o céu ao que não se arrepende. Mt. 16:18,19; Jo 20.21-23


Círculo: Como o círculo não tem começo nem fim, é um símbolo da eternidade. É, muitas vezes, usado como referência a Deus.


Chicote e Pilar: O chicote é um símbolo da paixão de Cristo. Freqüentemente é mostrado junto de um pilar, no qual Jesus provavelmente foi amarrado. Jo 19.1-3


Círculos entrelaçados: Esta figura, formada por três círculos entrelaçados, é um símbolo da Trindade. Eles representam a natureza eterna do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Eles lembram que há um só Deus que se revela em três pessoas.


Coroa: A coroa é um símbolo da autoridade real, que é muitas vezes usada para Cristo, como o Rei dos reis. Também pode ser usada como a “coroa da vida”, a eterna recompensa dos fiéis. Coroas também podem ser usadas para representar os magos do Oriente que vieram à procura do menino Jesus. 1Tm. 6.13-16; Ap 2:10


Coroa de espinhos: A coroa de espinhos é um símbolo da Paixão de Jesus. Quando é combinada com uma cruz lembra a crucificação de Jesus. Ela também nos lembra o escárnio e a zombaria dos soldados sobre Cristo e a irônica inscrição na cruz como rei dos Judeus. Mt. 27.27-28


Coroa de Advento: A coroa de advento foi adaptada de um costume pagão no qual se acendiam velas em antecipação ao solstício do inverno. Neste dia as horas da luz do dia começavam ficar mais longas que as da noite. Pelo fato deste dia coincidir com o Natal, cristãos da Idade Media usavam a coroa como um símbolo da vigilância e da alegria na medida em que o dia do Natal se aproximava. O círculo da coroa representa a eternidade. Os ramos verdes lembram a graça de Deus, que em Cristo nos dá a vida eterna. Em cada domingo dos quatros domingos de advento é acendida uma vela. Este acender gradativo representa a crescente alegria dos cristãos. As velas são de cor violeta ou azul cores que representam a vigilância e a preparação. Em algumas igrejas, uma vela rosa é usada para o terceiro e o quarto Domingo. Esta vela representa a alegria e o dia em que ela é acesa chama-se Gaudete (“do Latim: alegremo-nos”). Uma vela branca é colocada no centro da coroa e é acesa no dia do Natal e representa Cristo.


Crânio: O crânio é um símbolo da morte tanto espiritual como física. Um crânio colocado ao pé da cruz é geralmente compreendido como o crânio de Adão, uma lembrança de que em Adão todos morrem, mas em Cristo, o segundo Adão, todos poderão viver. 1Co. 15.20-22.


Escada: A escada foi um dos instrumentos usados na crucificação de Cristo e assim pode ser usada como símbolo da sua paixão. Neste caso, ela é muitas vezes mostrada junto com uma esponja, afixada numa haste que foi usada para oferecer vinagre para Jesus enquanto estava na cruz. Uma escada também nos lembra a história de Jacó e o sonho que teve dos anjos subindo e descendo a escada. Mt. 27:48,49; Gn. 28.11-17


Espada: A espada tem diversos usos simbólicos. Junto de um balança ela é um emblema do arcanjo Miguel, o capitão das hostes do céu. Ela também pode ser usada para representar a inimizade dos incrédulos para com os cristãos. Quando mostrada junto de um livro aberto, ela representa a espada do Espírito ou a palavra da verdade, o evangelho. Uma espada de dois gumes representa a Lei e o Evangelho. A espada é um emblema de muitos santos e mártires, a exemplo de São Paulo, e muitos outros que morre pela espada. Ef. 6.17; Hb 4.12; Ap. 1.16


Espada flamejante: Uma espada flamejante é símbolo do julgamento. Ela lembra os querubins e a espada de fogo que Deus colocou para guardar a entrada do Paraíso após Adão e Eva serem expulsos. Gn. 3.24.


Estrela de 4 pontas: A estrela de 4 pontas é estilizada para parecer-se semelhante a uma cruz e é usada como a estrela de natal. Esta forma de cruz nos lembra tanto o nascimento de Jesus como a finalidade da sua vinda.


Estrela de 5 pontas: A estrela de 5 pontas é a estrela de Belém, que deve ser distinguida do pentagrama pagão, símbolo associado ao ritual satânico. Nm. 24.17; Mt. 2:1


Estrela de 6 pontas: A estrela de seis pontas é a estrela da criação, pois suas pontas lembram os seis dias da criação.


Estrela de 7 pontas: A estrela de sete pontas representam os sete dons do Espirito Santo. Is. 11.2,3: Ap. 5.12


Estrela de 8 pontas: Oito é tradicionalmente o número da regeneração. Por esta razão muitas pias de batismo tem base octogonal. Jesus foi circuncidado e recebeu seu nome no oitavo dia.


Estrela de 9 pontas: A estrela de nove pontas simboliza os nove frutos do Espírito listados na epístola aos Gálatas. Esta estrela geralmente aparece com as iniciais em Latim de cada fruto, uma letra em cada ponta (charitas, gaudium, pax, longanimitas, benignitas, bonitus, fides, mansuetudo and continentia). Gl. 5.22


Estrela de 12 pontas: A estrela de doze pontas pode ser usada para representar as 12 tribos de Israel ou os doze apóstolos. Esta estrela também pode ser usada na Epifania, que vem logo após os doze dias do período do natal. Na epifania a igreja celebra a manifestação de Cristo como Filho de Deus.


Estrelas com o sol e a lua: Doze estrelas circundando o sol e a lua representam Jacó, suas mulheres e seus doze filhos. Jacó veio a ser o pai das doze tribos de Israel.


Fonte de água: A fonte de água é uma lembrança de Jesus, a água viva. Esta imagem vem da história da mulher samaritana que estava diante do poço, de quem Jesus pediu água para beber. No diálogo com esta mulher, Jesus mesmo se identificou como a fonte da água da vida. Jo 4:13, 14.


Harpa:
A harpa é reconhecida como um atributo ao Rei Davi. Ela também tem sido usada para representar os salmos e todos os instrumentos musicais usados para louvar e glorificar a Deus. Sl. 71.22.


Incensório: O incensório é um recipiente para queimar o incenso usado no culto. Ele representa as orações dos cristãos. Pois assim como o incenso sobe, as orações também sobem a Deus como aroma agradável. Sl 141.2


Jarro e bacia: O jarro e a bacia eram usados em rituais de purificação. Desta forma são símbolos de purificação. Estes objetos lembram dois relatos bíblicos, nos quais eles têm significados diferentes. O primeiro é Jesus lavando os pés dos seus discípulos após a primeira Ceia. Neste caso eles expressam a humildade e a disposição para servir, que é uma característica própria dos discípulos. O segundo é Pôncio Pilatos lavando as mãos diante Jesus alegando inocência quanto à morte de Jesus. Neste caso, estes objetos lembram que, não só Pilatos, mas todos são culpados da morte de Cristo. Jo 13.12-17; Mt 27:24


Lâmpada:
A lâmpada é muitas vezes usada para representar a Palavra de Deus. Ela também pode ser usada como símbolo da sabedoria e vigilância, conforme mostra a parábola das virgens sábias e das néscias em Mt 25. No Antigo Testamento a lâmpada estava associada ao culto, onde simbolizava a presença de Deus. A lâmpada também pode servir para representar a vida e a morada do Espirito Santo. Um uso interessante da palavra “lâmpada” no Antigo Testamento vem de diversas referências da promessa de Deus em preservar o reino de Israel para descendentes do rei Davi. Ela é também um emblema de vários santos. Sl.119.105; Pv.13.9; 2 Cr. 21.5


Livro: A figura de um livro é usada para representar a Palavra de Deus, a Bíblia. O livro aberto representa a revelação da verdade. Quando fechado representa o livro que contém os nomes dos eleitos e pode simbolizar o julgamento final e a herança dos santos. Estando nas mãos de um apostolo, um livro representa os escritos Novo Testamento. O Antigo Testamento geralmente é representado por um rolo. Em vários emblemas de santos contém a figura de um livro.


Moedas: As moedas são símbolo da cobiça e avareza. Quando aparecem em número de trinta junto com uma bolsa representam a traição de Judas para com o Senhor Jesus. Mt. 26.14-16.


Navio: O navio é um símbolo da igreja. A origem deste símbolo pode vir da arca de Noé, pois através dela os fiéis a Deus foram salvos do dilúvio. Jesus acalmando a tempestade também ajudou com que o barco fosse símbolo de segurança e refúgio. Santo Ambrósio comparou a igreja a um navio, cujo mastro seria uma cruz. O navio é também usado como um atributo ou um emblema de vários santos como de São Judas o apóstolo. A área central da igreja onde as pessoas sentam chama-se “nave”, termo em Latim para “navio”. Mc 4.37-41


Óleo:
O óleo foi usado no Antigo Testamento como sinal de consagração a Deus. Foi também usado como símbolo do chamado de Deus e da posse de pessoas para funções especificas. No contexto do Novo Testamento, o óleo representa o Espírito Santo que habita nos crentes e nos confirma em Cristo. Lv. 8.10-13; Sl. 89.20.


Pérola: A pérola é um símbolo do reino dos céus, e é tomada da parábola de Jesus “da pérola de grande valor.” O evangelho de Mateus também usa a pérola como um símbolo da palavra de Deus. Mt. 13:45-46; Mt. 7:6


Pilão e socador:
Este é um pilão e socador para socar produtos farmacêuticos. Eles são usados como emblema de dois santos que eram médicos: Cosme e Damião. Também são usados como emblema de São Lucas.


Porta: A porta é um símbolo de Cristo que disse: “Eu sou a porta”. Ela também pode ser usada para simbolizar o convite para a oração e para mostrar que Jesus quer abrir a porta do céu para todos. Jo 10.7-9. Mt. 7.7-8 Ap. 3.20


Ombreiras da porta: As ombreiras da porta pintados com sangue, são lembrança da primeira páscoa quando Deus libertou os filhos de Israel da escravidão no Egito e os conduziu para a terra prometida. Este evento do Antigo Testamento prefigura o sangue de Jesus derramado na cruz para nossa salvação.


Portão: O portão tem vários sentidos na arte cristã. Quando aparece aberto, pode ser usado para representar a entrada no Paraíso, ou o convite do Evangelho para o descanso celeste. Um portão caído representa a vitória de Cristo sobre o poder do inferno. O portão também pode representar a morte, ou o fim da vida terrena. Também pode, simbolizar a expulsão de Adão e Eva, do Jardim do Éden.


Pregos: Os pregos foram instrumentos da crucificação de Jesus. São, portanto, símbolos da sua Paixão. Quando aparecem em número de três, identificam Cristo como membro da Trindade.


Prumo: O prumo é um símbolo do julgamento que foi usado pelos profetas Isaías e Amós. Jesus as vezes é retratado segurando um prumo para demonstrá-lo como Juiz da humanidade. Am 7.7,8


Quadrado: Um quadrado lembra o número quatro que pode representar várias coisas como os quatro cantos da terra. Por isso ele é considerado o número da terra. Ele também representa os quatro evangelistas – Mateus, Marcos, Lucas e João.


Rocha: A rocha é muitas vezes usada como um símbolo de Cristo. No deserto, Moisés feriu uma rocha e dela verteu água para refrescar o povo. A rocha também pode ser símbolo de obediência a Cristo. São Pedro, cujo nome significa rocha, é algumas vezes representado por uma rocha. Nm. 20.9-11: Mt. 7.24-27; Mt. 16:17,18.


Rolo: O rolo é geralmente usado para simbolizar os escritos do Antigo Testamento. Mas ele também tem outros sentidos. Ele pode simbolizar o nome dos eleitos e servir de símbolo escatológico do dia do julgamento e da vida eterna. Um rolo pode ser usado como emblema dos santos como forma de reconhecer seus escritos, como é o caso de Tiago, o Maior. Ap. 5.6- 10


Selo: O selo é um sinal da marca ou da promessa de Deus, bem como da nossa consagração a Deus. A apóstolo Paulo diz que fomos “selados com Espírito Santo” 2 Co.1.20-22. Ef 1.13; Ef. 4.30


Sete Selos: Os sete selos são um símbolo do julgamento final tirado do livro do Apocalipse. As vezes o Cordeiro de Deus (Agnus Dei) é mostrado reclinado sobre um livro ou um rolo contendo sete selos. Ap. 5.1-5.


Sino:
O sino é o símbolo da chamada para adoração e a proclamação do evangelho para o mundo.


Sol da justiça: O sol é muitas vezes usado como símbolo de Cristo, especialmente como símbolo profético. Ml. 4:2


Tábuas de Pedra:
Em tábuas de pedra foi que Deus deu os dez mandamentos para Moisés no monte Sinai. Elas podem ser usadas para representar toda a lei de Deus, o Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia, a Torah), ou todo o Antigo de Testamento. Geralmente os dez mandamentos aparecem três à esquerda (que referem-se ao nosso relacionamento com Deus) e sete à direita (que referem-se ao nosso relacionamento com o próximo). Ex. 31:18


Tocha: A tocha é usada como símbolo da paixão de Cristo e como símbolo de alguns mártires.


Torre: A torre ou a fortaleza, é símbolo de Deus como refúgio. Sl 46.1; Sl. 94.22


Torre de igreja: A torre da igreja provavelmente tem sua origem nas antigas torres de sinos. Ela tem como objetivo apontar para o céu e nos convidar para o culto. Por isso, normalmente ela tem uma cruz na ponta e um sino. A cruz, bem no alto, sempre é um testemunho de Cristo pois é vista de muito longe. O objetivo do sino na torre é chamar nossa atenção para Deus e nos convidar para adoração.


Triângulo:
Símbolos antigos que representam a Trindade são raros. O mais antigo é provavelmente o triângulo. Como outros símbolos da Trindade, o triângulo representa um só Deus em três pessoas. A doutrina da Trindade em primeiro lugar, vem da história do batismo de Jesus, onde o Pai, o Filho e o Espirito Santo estão presentes de forma igual. Depois, Jesus a si mesmo se coloca dentro da Trindade na grande Comissão. Lc 3.21,22 Mt. 28.18-20.


Triquetra: A triquetra é um símbolo antigo da Santíssima Trindade. Suas três linhas iguais em forma de arco, representam a igualdade das três pessoas. A linha contínua expressa a eternidade, e o entrelaçamento das linhas mostra que a Trindade é indivisível.


Trombeta: A trombeta é um símbolo do último julgamento, da ressurreição, e do chamado para o culto. Trombetas foram usadas na batalha de Jerico (Js 6) e por Gideão na luta contra os Midianitas (Jz 7). No Antigo Testamento as trombetas estão associadas com os solenes pronunciamentos de Deus ou com a presença de Deus, com celebrações e orações, e com povo de Deus indo para a batalha. Jl 2.15; Mt. 24.30, 31






ICTHUS: O peixe é um dos primeiros símbolos cristãos e marcava lápides nas catacumbas romanas, onde cristãos perseguidos se encontravam em segredo para seguir sua fé. É baseado nas primeiras letras gregas de Jesus Cristo de Deus Filho Salvador, Ieosus Christos Theou Yios Soter, que se soletra Icthus, a palavra grega para peixe.


LÁBARO: O lábaro é um dos primeiros símbolos do Cristianismo. É um monograma composto das primeiras letras gregas do nome de Cristo, X (chi) e P (rho). Também é conhecido como a cruz de Chi-Rho, as letras são escritas uma sobre a outra. A história conta que o imperador Romano Constantino I teve uma visão da cruz de Chi-Rho prometendo vitória a seu exército, depois que ele se converteu ao Cristianismo.


FLOR-DE-LIS: Associada à realeza francesa, a flor-de-lis tem três pétalas, representando a Santa Trindade e a tripla majestade de Deus, criação e realeza.


CRUZ: Cruz foi adotada como símbolo pelo Cristianismo por causa do mito deJesus Cristo ter sido crucificado e representa a Santíssima Trindade: a extremidade superior representa Deus (o Pai) no Céu, a extremidade inferior representa Jesus Cristo (o Filho) na Terra e as duas extremidades horizontais representam o Espírito Santo. O símbolo usado peloCristianismo primitivo era o Peixe (Ichthys). Também já foi utilizado o Peixe em antigas tradições Babilônicas de Paganismo, podem ate ser comparadas ao chapéu que o Papa utiliza, que se chama Mithra Dagon. A forma da cruz vária de acordo com cada tradição, como a cruz latinagrega, cópta, de Santo Antão, lábaro etc. Porém, o Crucifixo é um símbolo bastante controverso, tendo talvez origem no culto de antigos Deuses Pagãos, diz o mito que Dionísio teria sido crucificado. Não tendo origem exata, o símbolo atualmente é usado como Símbolo do Cristianismo. Muita controversas há a respeito também da cruz invertida, atribuída a vertentes de Satanismo moderno como uma reversão do Cristianismo, sendo que a origem desta é devido ao fato de São Pedro ter sido crucificado de cabeça para baixo, pois este, não se considerava digno de ser crucificado da mesma forma que seu Mestre (Jesus).


A CRUZ TRIQUETA OU CRUZ DE LORENA:Hoje em dia muitos cristãos apedrejam o símbolo associando o mesmo ao satanismo e à bruxaria (como se essas duas crenças fossem as coisas mais pecaminosas do mundo, representantes do mal na face da terra). O mais engraçado é que esse simbolo hoje reverenciado pelos praticantes da wicca já foi considerado um símbolo cristão durante as cruzadas com outro nome… com o nome de Cruz de Lorena. Utilizada pelos Duques de Lorraine (anteriormente conhecido como o Duques de Anjou). Esta cruz está relacionada com os Cavaleiros da Cruz (ou os Cruzados), ela já foi também o brasão de Joana D’arc, defensora da infreja católica na Franca, e estava estilizada nos seis globos da família Medici, família da qual saíram diversos Papas. A Lorena cruz foi conduzida à Cruzadas pelos Cavaleiros Templários.Nessa época ela representava nada mais nada menos que a Santíssima Trindade. Pai, filho e espírito santo, cercados por um círculo que representava o inquebrantável e a eternidade e a imortalidade de Deus. Representa também a indivisibilidade das três formas de Deus, sendo distintas entretanto indivisíveis e unas. E por conseguinte pode representar ainda a união de Deus e os homens através da alma humana, que é um pedaço de Deus dentro do homem, unindo o espiritual imortal ao humano mortal.


















CHI-RHO: O Chi-Rho é conhecido como o monograma mais antigo que se refere a Jesus Cristo, sendo denominado por alguns como o “cristograma”, datando do segundo século. Muito embora existam diversas variações do símbolo, normalmente é apresentado apenas com o “X” e o “P” ou com um círculo em volta das duas letras. A origem do símbolo é tema de debates que envolvem a suposta revelação de Constantino, que no ano 312 d.C. dominava o que hoje se conhece como a região da França e Grã-Bretanha e que teria partido para a guerra contra seu cunhado, Maxêncio. Afirma-se que na noite do dia 27 de Outubro teve uma visão das letras gregas “X” e “P” (Chi-Rho) e de uma cruz, e que lhe foi dito: “In Hoc Signo Vinces”, que em latim significa: “Sob este signo vencerás”. Conta-se que Constantino venceu a guerra, converteu-se ao cristianismo e adotou tanto a cruz como o Chi-Rho como o estandarte do exército romano. Ainda, afirma-se que nos papiros bíblicos em grego e em copta, conhecidos como Codex ou Códices, ao invés do nome Cristo, encontram-se as letras XP (Chi-Rho), XPC (Chi-Rho-Sigma) ou XPI (Chi-Rho-Iota), permanecendo até 600 d.C. Todavia, em outros papiros encontra-se o nome Cristo. De uma forma ou de outra as letras “X” e “P” são as iniciais do nome grego Cristo.



ALFA E ÔMEGA: 
Como um símbolo cristão, o Alfa e o Ômega representar a eterna natureza de Jesus Cristo. Alfa e Ômega são a primeira e a última letras do alfabeto grego. O símbolo lembra uma linha no Livro do Apocalipse. O Alfa e o Ômega são igualmente incluídos no nome IAO, um Greco-Romana rendition do hebraico tetragrammaton que também foi utilizado como um sagrado nome de Bacchus / Dionysus e como “Iao Sabaoth” representou o demiurgo gnóstico.


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: O Sagrado Coração de Jesus é hoje um dos mais reconhecidos símbolos da fé católica. A imagem tem origem na França, perto do final do século XVII quando uma freira chamada Marguerite Marie Alacoque começou a divulgar as sua místicas visões de Jesus, exortava a que o país dedicar-se à veneração do seu Coração, que ela descreveu o coração como o centro de comunicação entre os seres humanos e o divino. Um coração com espinhos e chamas, surgimento de uma cruz no topo, foi estabelecida a partir da visão dos místicos mais cedo e, possivelmente, a partir alquímica imagens comuns na época.



CRUZ ORTODOXA: A cruz superior horizontal representa a tabuleta com a inscrição "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus". Escrita em três idiomas: grego, latim e hebraico, colocado na cruz de Cristo por ordem de Pilatos. A Cruz central maior, representa a cruz em que Cristo foi crucificado. Na tradição ortodoxa, os pés de Cristo não foram atravessados por um único prego, como no catolicismo, mas presos com algemas, uma para cada pé, por isso a barra horizontal inferior representa o suporte para os pés do crucificado. Existem três variantes para a inclinação da cruz. Uma diz que quando Jesus Cristo deu o último suspiro, a barra onde os seus pés estavam apoiados quebrou, ficando dessa forma inclinada para o lado. Outra diz que a barra inclinada representa os dois ladrões. O que foi crucificado à direita de Cristo, arrependendo-se elevou-se aos céus ficando ao lado de Deus, o outro que se encontrava do lado esquerdo, não se arrependendo desceu ao inferno ficando separado de Deus. Dessa forma um extremo está levantado, apontando para o paraíso, para onde foi enviado o "bom ladrão", e o outro extremo aponta para baixo, para o inferno, lugar destinado ao ladrão que não se arrependeu. Esta é a versão mais aceite pois também lembra o espectador do Juízo Final. A terceira variante da barra inclinada sugere que é uma representação da introdução do cristianismo em terras do norte e do oeste do Mar Negro (Romênia, Moldávia, Bielorrússia, Rússia e Ucrânia) pelo apóstolo Santo André. Muitas vezes na base da cruz, aparece a imagem de uma caveira, representando a cabeça de Adão, que, segundo a tradição, foi enterrado sob o Gólgota, abaixo do local onde Cristo foi crucificado. Ao lado da cruz também é muitas vezes representada a Virgem Maria e o discípulo amado de Cristo, o apóstolo João. Muitas vezes, são incluídos na representação os instrumentos da morte de Cristo, a lança que o perfurou e a vara com a esponja embebida em vinagre.



Fonte: IELB.org


ISLAMISMO



Não existem símbolos islâmicos especificados em textos de sagrados da religião, mas os muçulmanos criou símbolos para lembrá-los de determinados valores islâmicos ou tradições e adaptados símbolos usados antes que eles se tornaram muçulmanos. Este último também é usado por não-muçulmanos na mesma área, mas para finalidades diferentes. Esses símbolos não são usados no culto mainstream, mas podem ser usados para decoração ou rituais folclóricos.




Khamsa (mão de Fátima): O símbolo de khamsa consiste de uma mão estilizada. Os dedos podem apontar para cima ou para baixo. A mão pode ter um olho sobreposto na palma da mão para buscar proteção contra o “evil eye”, a crença que vai mal ou inveja pode fazer outro mal, uma crença realizada em muitas culturas. O khamsa (por vezes também grafado hamsa) é usado na África do Norte e do Levante, e entre os muçulmanos nessas áreas, considera-se ser uma representação da mão de Fátima, filha do Profeta Muhammad. O khamsa pode ter orações escritas sobre ele, ou ser decorado com desenhos florais que lembram os padrões de henna que as mulheres usam para ocasiões formais.


RUB el Hizb O Alcorão é dividido em versículos e capítulos e também as secções que divide a leitura da mesma forma, como nem todos os capítulos são do mesmo comprimento. As porções de igual comprimento do Alcorão são divididas em ‘ juz e hizb, que são de 1/30 e 1/60 do Alcorão, respectivamente. O hizb subdividem-se em quartos, ou esfregar. O símbolo de Rub el Hizb é composto por dois quadrados sobrepostos, com uma praça que se transformou em um ângulo de 90 graus, criando uma estrela de oito pontas. Um círculo no meio das praças completa o símbolo. O Rub el Hizb tem sido utilizado nos sinalizadores de Marrocos e Turcomenistão e para o Iraque escoteiros e guias da menina.



Sandália do Profeta Muhammad: O Profeta Muhammad viveu simplesmente, e suas sandálias de couro liso simbolizam seu compromisso com uma vida focada em Deus, em vez de prazeres mundanos. A imagem de uma de suas sandálias é estilizada e decorada para lembrar os muçulmanos da vida humilde de um grande homem. Poetas e místicos elogiam suas sandálias como uma metáfora para a adoração do seu proprietário.


Estrela e crescente: A crescente ou motivo de estrela e crescente é o símbolo mais associado ao Islã, mas as datas do motivo do Império Bizantino. A lua crescente foi associada com a deusa grega Diana, e estrelas estão associadas com Maria, mãe de Jesus, para que a lua crescente e a estrela foram pareados, simbolizando o Império abraçando de ambas as religiões. Quando o Império bizantino caiu para os turcos otomanos no século XV, a arte bizantina, incluindo seus símbolos, foi adaptado por muçulmanos.


Outros tipos de imagens:Cores favoritas do Profeta Muhammad eram verdes e branco, portanto símbolos desenvolvidos pelos muçulmanos muitas vezes usam uma ou duas cores. Criação de imagens de animais ou pessoas é desaprovada por textos de origem islâmica, então arte islâmica usa motivos florais e geométricos, e ícones são usados raramente.









FONTE: Atividades de educação



                                       HINDUÍSMO




Simbolismo desempenha um grande papel no hinduísmo. Na verdade, eles são os sinais que representam o Infinito, que seria incompreensível para as pessoas comuns. Imagine fazer matemática sem a ajuda de sinais numéricos para números. Imagine a complexidade como o número fica maior e maior. Se alguém pode achar que é difícil depois de tudo para fazer matemática com números finitos, como se poderia compreender o infinito Deus sem a ajuda de símbolos?

No hinduísmo, os símbolos também trazer intimidade do Deus Supremo para as pessoas como um Deus pessoal.


Lingam: O principal símbolo de adoração que representa Deus (A palavra "Shiva lingam" se traduz em símbolo do Deus perfeito) para Shaivites. (Na verdade, o próprio nome significa símbolo). Este é ampla no. Média e para a parte superior cônica Esta é a forma de uma chama. Na filosofia Shaivite o Deus é sem forma. Devido à graça nas almas para a fácil compreensão do Divino e de libertação do Deus apareceu na forma de uma chama. Esta chama é o que é adorado como lingam em pedra e outras formas que fazem o culto mais fácil. Este é considerado mais sagrado do culto formulário Shaivites.


Santo Ash / bhasma / vibUti: As três bandas se podia ver nas testas dos deuses e deusas. Estes três bandas são usadas pelos Shaivites e as outras religiões em que a família (shakta, kaumAra, Ganapatya). Este símbolo é chamado tripunDra (três banda). Como o Deus apareceu como uma Chama Supremo (Isso não precisa ser confundido com agni. Agni torna-se um dos aspectos de Deus, mas não o próprio Supremo), na religião Shaivite, (consulte o lingam acima) naturalmente Ash se torna o símbolo que indica a associação com que param jyoti (Supremo chama).


Rudraksha: rudra + axa traduz para os olhos de Rudra. Trata-se de um rebordo de uma árvore. Esta é considerada ter emanado do olho do deus Shiva quando Ele queimou o asuras Tripura. Este é um dos símbolos sagrados usados ​​por Shaivites juntamente com Santo Ash. Este é usado como uma esfera ou como guirlandas de contas.


Thilaka: Este é o ponto mais dos hindus têm na junção de sobrancelha. Este poderia ser de kumkum sandália ou vermelho ou uma mistura de ambos. Esta junção é um do chakra muito significativo, chamado em chakra espiritual termos AGYA. Este é um ponto muito sensível. Assim, a tilaka é mantida neste ponto.


Shri Churna: As três linhas verticais (ou, por vezes, linha vermelha única) que é usado pelos Vaishnavites é chamado Shri Churna. As duas linhas exteriores estarão na cor branca e o do meio no vermelho. A linha vermelha é normalmente com kumkum ou a areia vermelha na base da planta tulsi. Este costume foi introduzido nas partes posteriores do tempo por Ramanuja como simbolismo Vaishnavita. vaiAhNavas que não pertencem a Ramanuja Sampradaya (para mAdhvas exemplo) não seguem esse costume.


Nandi: Este é o Touro Sagrado - o veículo e a bandeira do Senhor Shiva. Portanto, este é o emblema da Shaivites. Na parede dos templos Shaivite, nas bandeiras, nos cabeçalhos de mensagens e muitos outros artigos, este emblema pode ser encontrado. O ancience deste emblema será muito evidente pelo fato de que este emblema foi encontrado nas escavações de Harappa mahanjadaro (os chamados sites de civilização do vale do Indo). De acordo com Shaivite escrituras touro representa o dharma (justiça).


Shanka Chakra (Concha e roda): A concha chamado Panchajanya e o disco chamado Sudarshana nas mãos do Senhor Vishnu são os símbolos importantes da Vaishnavites. Estes dois são impressos como emblemas nos artefatos associados Vaishnava.


Lança / Vel: A lança é a arma de renome do Senhor Skandha. Portanto, este é um símbolo muito respeitado dos devotos do Senhor Subramanya.


OM ou AUM: O simbolo Aum é como a cruz para os cristãos, Aum é o simbolo mais importante para os hindus, usados em orações e invocação começa com ele. È composto de três letras sânscritas, aa, au e ma que, quando combinados, fazem o som de Aum ou Om. È frequentemente encontrando em letras, pingentes, consagrado nos templos hindus e santuários. O simbolo representa Brahman, a fonte de toda existência.


TRISHULA: O tridente usado pela deusa Shiva, desde suas ilustrações mais antigas, Shiva usa a Trishula para destruir a ignorância dos homens. Por ser um tridente, cada ponta tem seu significado, relacionado com matérias primas: Tamas, Rajas e Sattva. A arma pode também ser representada como o passado, presente e futuro.


YANTRA: Um Yantra é um diagrama geométrico que representa o universo. É usado no hinduísmo com adoração e meditação, especialmente no tantrismo. Um Yantra é bastante semelhante a uma mandala , mas um yantra é diferente na medida em que pode ser um objeto de três dimensões, bem como um diagrama de duas dimensões.Como a mandala, o Yantra simboliza o desenvolvimento cosmogênico, do absoluto, no centro do mundo material nas bordas. Yantras têm muitas vezes um mantra semente inscrito neles, e eles são considerados o equivalente verbal de um mantra.Um Yantra é criado somente durante um ritual extremamente complexo em um lugar ritualmente purificado e consagrado. Um yantra tridimensional é feita de placas de pedra ou metal e está imbuído com o poder de uma divindade.É então meditado como a divindade, e é usado como um instrumento de visão do invisível. Um yantra também é desenhado no local onde o templo será construído.

LOTUS: O lótus é um dos símbolos auspiciosos e uma das mais pungentes representações do ensino budista. As raízes do lótus estão na lama, o caule cresce através da água, e perfumada flor pesadamente fica acima da água, aquecendo-se ao sol. Este padrão de crescimento significa o progresso da alma do barro do materialismo, através das águas da experiência, e para o sol brilhante da iluminação. "O espírito do melhor dos homens é impecável, como o lótus na água barrenta que não aderem a ele." O lótus é um dos maiores e mais reconhecidos motivos do budismo e aparece em todos os tipos de arte budista, culturas budistas e embelezam têxteis budista, cerâmicas e arquitetura. Cada divindade budista está associada de alguma maneira com o lótus, ou estar sentado sobre uma flor de lótus em plena floração ou de se ter em suas mãos e até mesmo em pé, cada pé repousa sobre um lótus. O lótus não cresce no Tibete e arte tão tibetana tem apenas versões estilizadas do mesmo, mas aparece com freqüência com as divindades do Tibete e entre os oito símbolos auspiciosos.


SUÁSTICA: Em segundo, a Suástica , símbolo que se parece com o emblema nazista, tem um grande significado religioso para os hindus. Suástica não é uma sílaba ou uma letra, mas um caráter pictórico na forma de uma cruz com ramos dobrados em ângulo reto e em frente no sentido horário. Um imperativo para todas as celebrações religiosas e festas , a suástica simboliza a natureza eterna do Brahman, pois seus pontos em todas as direções representam assim a onipresença do Absoluto. "Suástica" O termo é uma fusão de "su" (bom) e "Asati" (a existir), o que significa quando combinado "Que Bom prevalecer". Historiadores dizem que a suástica podem ter representado uma verdadeira estrutura e que, em tempos antigos foram construídos por razões de defesa e por seu poder de proteção e desta forma começou a ser santificado.
FONTE: Simbolos Hinduistas





BUDISMO



Existem vários símbolos no budismo e muitos foram incorporados a ele ao longo da história.


A RODA DA LEI(RODA DO DHARMA): Corresponde ao ciclo de morte e renascimento ao qual está preso todo ser, até o instante em que alcança a iluminação e se liberta do ciclo. Também corresponde à lei que regula todo o universo, ou seja, ao Dharma. Tal lei moveria todo o universo, daí o simbolismo da roda. Outra interpretação possível seria que, através da prática do Dharma (“lei”, em sânscrito) budista, o fiel conseguiria avançar no caminho da evolução espiritual. Convém ainda lembrar que a roda é um dos símbolos de Vixenu, o deus hindu da conservação. Segundo os hinduístas, Buda teria sido o nono avatar (encarnação) de Vixenu. A roda, como símbolo do transporte, ainda é uma referência ao esforço missionário de difusão do budismo pelo mundo.

O NÓ INFINITO: Lembra que todos os eventos e seres no universo estão inter relacionados.

CERVOS: Buda proferiu seu primeiro discurso após atingir a iluminação espiritual em Sarnath, no parque dos Cervos. Em muitas construções budistas, se localizam representações de cervos em lembrança deste fato.

CRUZ SUÁSTICA: Ainda que este símbolo seja mais comumente associado ao nazismo, ele em realidade é um símbolo antiquíssimo, tendo surgido muito antes do nazismo. Os antigos romanos já o representavam em suas construções. Atualmente, é um símbolo usado no hinduísmo, budismo e jainismo. É tido como um sinal de boa sorte. Representa o sol com seus raios. No cristianismo, recebe o nome de cruz gamada, por ser formada pela junção de quatro letras gregas gama.

LÓBULOS DA ORELHA ALONGADOS: As estátuas de Buda apresentam os lóbulos da orelha anormalmente longos, simbolizando a nobreza de Buda. Uma explicação possível para este símbolo é a de que os nobres da época de Buda utilizariam muitos ornamentos nas orelhas como forma de ostentar riqueza e poder. O peso destes adornos poderiam causar o gradual alongamento dos lóbulos. Buda, devido a sua origem nobre, teria usado estes ornamentos, deformando seus lóbulos. Os lóbulos alongados e sem brincos de Buda lembrariam o fato de que Buda era rico e nobre, mas que decidira abandonar tudo isso para buscar o sentido da vida. Isto seria um exemplo de vida para todas as pessoas.

SALIÊNCIA NO ALTO DA CABEÇA: É uma referência, nas estátuas de Buda, ao pleno desenvolvimento do chacra saharasra, que se localiza no alto da cabeça. Segundo a filosofia hindu, o ser humano possuiria sete chacras, ou centros de energia, ao longo de sua coluna vertebral. Ao longo de seu processo de evolução espiritual, o homem iria despertando e desenvolvendo estes chacras, começando pelo primeiro, na base da coluna, até o sétimo e último, no alto da cabeça. Esta saliência no alto da cabeça nas estátuas de Buda significaria que Buda era um ser que já havia alcançado o máximo desenvolvimento espiritual possível ao homem.

O TERCEIRO OLHO: O chamado “terceiro olho”, que se localiza entre as sobrancelhas das estátuas de Buda, é uma referência ao pleno desenvolvimento do chacra ajna em Buda, o que lhe conferiria uma inteligência superior.

O PÉ DE BUDA: É frequente a representação dos pés de Buda. Normalmente, ele apresenta-se marcado pela Roda da Lei budista.

AS TRÊS JOIAS BUDISTAS: Buda, a doutrina budista (Dharma) e a comunidade de monges budistas (Sangha). Recebem o nome de joias porque se mantém imutáveis em seu valor, ignorando o tempo, tal como as jóias. São uma verdadeira reserva de valor, nos quais os devotos budistas encontram refúgio nos momentos difíceis.

A AURA DE BUDA: Representa a santidade de Buda e sua condição de iluminado.

A POSTURA DEITADA DE BUDA: É uma referência aos últimos momentos de vida de Buda.

A MÃO DIREITA ABERTA DE BUDA: É o gesto chamado de abhaya, “sem medo”. Simboliza que o devoto pode se aproximar de Buda sem medo.

A POSTURA DE MEDITAÇÃO DE BUDA: É uma referência à importância da meditação dentro do Budismo.

BUDA TOCANDO O SOLO COM A MÃO: Simboliza que Buda está pedindo à terra que testemunhe sua determinação em atingir a iluminação espiritual através da meditação.

A MAGREZA EXTREMA DE BUDA: É uma referência ao período no qual Buda praticou o jejum extremo, como forma de tentar atingir a compreensão espiritual. Mas Buda acabou por rejeitar este caminho, por considerá-lo ineficaz e substituí-lo pelo caminho do meio que leva ao equilíbrio e não aos extremos.

O CÍRCULO FORMADO PELO DEDO POLEGAR E O INDICADOR: É uma referência ao principal símbolo do budismo, a roda da lei. Simboliza que Buda está em atitude docente, ou seja, está ensinando sua doutrina aos discípulos.

A FLOR DO LÓTUS: É um símbolo não só do budismo, mas de todo o oriente. Simboliza a pureza espiritual, que não é maculada pelo cotidiano, assim como as flores de lótus não se mancham com o lodo sobre o qual crescem. Na simbologia oriental, o ser humano deve se inspirar no exemplo da flor de lótus para permanecer puro, mesmo em meio à toda a corrupção do mundo.

A ESTUPA: É o tipo de construção que guarda os restos mortais de Buda e de grandes mestre budistas. Corresponde aos pagodes do leste asiático, aos chedi tailandeses e aos chorten do Himalaia.

A ÁRVORE BODHI: Nas construções budistas, é muito comum a representação de árvores, numa alusão à figueira-dos-pagodes (Ficus religiosa) sob a qual Buda meditou e alcançou a iluminação, em Bodigaia, na Índia. Nos primeiros tempos do budismo, era considerado desrespeitoso retratar Buda sob a forma humana, de modo que o Iluminado era normalmente representado sob a forma de uma árvore, a Árvore Bodhi.
Figueira-dos-pagodes (Ficus religiosa) ao lado do Templo Maabodi, o local onde Buda teria alcançado a iluminação


O Guarda-sol: O guarda-sol é o símbolo da dignidade real e proteção contra o calor do sol e representa proteção contra o sofrimento.

Dois peixes dourados: Os dois peixes eram originalmente um símbolo do rio Ganges e Yamuna, mas passou a representar a boa sorte em geral, para os hindus, jainistas e budistas. Dentro do budismo também simboliza que os seres vivos que praticam o darma não têm medo de se afogar no oceano de sofrimento, e podem migrar livremente (escolher seu renascimento) como um peixe na água.

A Concha: No budismo, uma concha branca representa o som do darma despertando os seres da ignorância.


A Flor de Lótus: O lótus está enraizado na lama profunda e seu caule cresce através da água turva. Mas a flor se eleva acima da sujeira e se abre ao sol, linda e perfumada. No budismo, o lótus representa a verdadeira natureza dos seres, que se levantam através do Samsara para a beleza e clareza da iluminação. Veja o significado das cores:
Branco: Pureza mental e espiritual
Vermelho: O coração, compaixão e amor
Azul: Sabedoria e controle dos sentidos
Pink: O Buda histórico
Roxo: Misticismo

A Bandeira da Vitória: O estandarte da vitória significa a vitória do Buda sobre o Demônio Mara e sobre o que Mara representa – a paixão, o medo da morte, o orgulho e a luxúria.

O Vaso: O vaso do tesouro está cheio de coisas preciosas e sagradas e, não importa o quanto são retiradas, ficará sempre cheio. Ele simboliza vida longa e prosperidade.

A Roda do Darma: A roda de Darma, também chamado de Dharma-chakra ou Dhamma Chakka, é um dos mais conhecidos símbolos do budismo. A roda tem oito raios e representando o Caminho Óctuplo. Segundo a tradição, a Roda do Darma foi girada pela primeira vez quando o Buda proferiu seu primeiro discurso após sua iluminação.
O Nó Infinito: O nó infinito, com suas linhas fluídas e entrelaçados em um padrão fechado, representa a origem dependente e a inter-relação de todos os fenômenos. Significa também causa e efeito da união de compaixão e sabedoria.




FONTE: Sobre Budismo

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