segunda-feira, 14 de abril de 2014

ENSINO RELIGIOSO - GENTILEZA GERA GENTILEZA





O Profeta Gentileza deixou suas palavras inscritas em 56 murais no viaduto do Caju, no Rio de Janeiro. Desde abril, essas pilastras estão sendo restauradas para devolver mensagens cordiais à cidade maravilhosa




Ainda bem que o protesto da cantora Marisa Monte na música Gentileza, do CD Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, lançado em 2000, é coisa do passado. Um dos trechos da canção diz: “Apagaram tudo/Pintaram tudo de cinza/A palavra no muro/Ficou coberta de tinta”. Para quem não sabe, a cantora estava se referindo aos poemas de José Datrino, popularmente conhecido como Profeta Gentileza, que foram apagados pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB), do Rio de Janeiro. Durante os anos 80 até sua morte, em 1996, Gentileza colocou vida, pintou letra por letra e deixou mensagens simples de sabedoria em 56 pilastras no viaduto do Caju, que vai do cemitério do Caju até a rodoviária Novo Rio, numa extensão de, aproximadamente, 1,5 km.
Este é o profeta Gentileza que gera gentileza com amorrr e paz para um Brasil e um mundo melhor. Meus filhos não usem problemas usamos a natureza. (Frase original extraída da pilastra número três)
Ele escrevia numa altura em que suas palavras pudessem ser apreciadas pelas pessoas que passassem de ônibus pela região. Talvez sem premeditar, ao numerar as pilastras Gentileza acabou formando uma espécie de livro urbano. “Cada um dos murais não se encerra em si mesmo como um quadro isolado”, explica o amigo Leonardo Guelman, autor do Livro Univvverrsso Gentileza, (ed. Mundo das Ideias). Com o passar dos anos, os murais foram danificados por pichadores, sofreram vandalismo e o resto da história você já conhece. Felizmente, a ação da COMLURB gerou críticas e, com a ajuda da prefeitura, foi organizado o projeto Rio com Gentileza para restaurar os murais das pilastras. No início de 2000, a restauração foi concluída e o patrimônio urbano carioca preservado. 

Desde o final de abril, após dez anos de desgaste, quatro artistas plásticos iniciaram uma nova restauração, a partir da pilastra número um, no km zero da Avenida Brasil. Era desse ponto que Gentileza dava as boas-vindas a quem chegasse à cidade maravilhosa. “A emoção dessa conquista é que a mensagem de Gentileza está sendo cada vez mais difundida, se espalhando pelo imaginário das pessoas”, esclarece Dado Amaral, autor de dois curtas-metragens sobre o folclórico profeta: Gentileza, em 1994, e Porr Gentileza, em 2002. 

VOZES DO ALÉM 

Afinal de contas, de onde surgiu esse homem que se fundiu à paisagem carioca? Datrino nasceu em 1917, na cidade de Cafelândia, no interior de São Paulo. De família humilde, trabalhava na terra e com a lida de animais. Desde menino, puxava carroça vendendo lenha nas proximidades. O campo o ensinou a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, como profeta Gentileza, se dizia “amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento”. Com 13 anos, passou a ter premonições sobre sua missão na Terra. Com 20 anos, desembarcou no Rio de Janeiro, onde se casou, teve cinco filhos e trabalhou na área de transportes de carga. 

Em 1961, um episódio trágico mudou definitivamente os rumos de sua vida. Perto do Natal, um incêndio de grandes proporções destruiu o Gran Circus Norte-Americano, em Niterói (RJ), matando mais de 500 pessoas, a maioria crianças. Logo após o episódio, associando a queima do circo à metáfora do incêndio do mundo e alegando ter escutado um chamado, deixou tudo para trás e decidiu viver de e para a gentileza. Assim nasceu seu nome. “Ele foi uma figura múltipla, em busca de um contato forte consigo mesmo”, analisa Guelman. “E ainda teve a chance de nascer duas vezes, para se desprender de uma história e viver por uma convicção interna de gentileza.” 

Datrino saiu com um dos seus caminhões em direção a Niterói (RJ) e foi parar no circo carbonizado. Residiu no local por mais de quatro anos e devolveu vida ao lugar, construindo no seu entorno um jardim que ficou conhecido como “Paraíso da Gentileza”.
Lá, ele incutiu nas pessoas o sentido das palavras “Agradecido” e “Gentileza”, como oposição à obrigação de “Por favor” e “Obrigado”. 

VIDA NAS RUAS 

Após deixar o antigo circo, o profeta começou a sua jornada como personagem andarilho. Chegou a usar cartolas e até terno e gravata. Mas foi com sua bata branca comprida, repleta de apliques e cata-ventos espetados em cima de seu estandarte para “arejar” a cabeça das pessoas que ele realmente firmou sua marca. Era visto em ruas, praças, nas barcas da travessia entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói (RJ), em trens e ônibus, fazendo sua pregação e levando palavras de amor, bondade e respeito pelo próximo e pela natureza. Aos que o chamavam de louco, ele respondia: “Sou maluco para te amar e louco para te salvar”. Sua escrita mais conhecida foi “Gentileza gera Gentileza”, lembrando que escrevia algumas palavras com três erres, como AMORRR, uma referência ao Pai, Filho e Espírito Santo.Patriótico, espiritualizado, católico e generoso, chegou a ser considerado louco várias vezes, o que o levou a três internações em manicômios. 

Na última delas, um médico se aproximou dele e disse: “Gentileza, você veio aqui para ser curado ou para nos curar?”. A partir desse momento, ele voltou para as ruas e de lá não saiu mais até sua morte em 1996. “Acho que existiram outros profetas, como Jesus e Buda, e devem existir outros anônimos por este Brasil, mas eu ainda não me deparei com mais ninguém depois do Gentileza”, relata Dado Amaral, lembrando que uma das expressões mais fortes deixadas pelo profeta acusava o amor pelo dinheiro de ser a origem de todos os males. Por isso, ele denunciava e escrevia “capeta capetal”. 

O Profeta morreu em maio de 1996, aos 79 anos. Encontra-se enterrado em Mirandópolis (SP), no Cemitério da Paz. Antes de falecer, Gentileza já tinha 18 netos e 3 bisnetos. Sua filha mais velha, Maria Alice Datrino, relembra a emoção de quando José abandonou a família: “Achamos que ele tinha ficado maluco. 

Depois de um ano é que compreendemos que ele realmente estava cumprindo uma missão”, emociona-se ao lembrar. “Meu pai deixou muito amor, carinho e gentileza para nós e para toda humanidade. Tenho muito orgulho de tudo o que ele foi.” Ao que acrescenta o teólogo Leonardo Boff: “Por isso, duas tarefas se fazem necessárias desde a morte de José Datrino: preservar sua memória e aprofundar o princípio da Gentileza como um novo éthos que ajudará a cidade a melhorar seu padrão de sociabilidade e a garantir mais suavidade em todas as relações humanas”. E que assim seja, que Gentileza continue sempre a gerar Gentileza.
E VOCÊ?

Você está convidado(a) a realizar diariamente PEQUENAS atitudes de GENTILEZA que farão uma GRANDE diferença em seus relacionamentos e, consequentemente, para o mundo em que você e eu vivemos... 

Dedique momentos do seu dia a:


Olhar para as pessoas enquanto fala, 
ouvir o que têm a dizer e ajudá-las se possível,
agradecer-lhes pelas mínimas atitudes positivas,
dar os parabéns, por conquistas ou atitudes,
elogiá-las, sempre que possível,
ensiná-las, para que possam melhorar sempre,
usar as palavras mágicas: por favor ou por gentileza,
bom dia, boa tarde ou boa noite, obrigado ou agradecido,
com licença, desculpe, etc...

Muito obrigado por dedicar pelo menos alguns minutos a este assunto... Com certeza, fará bem a todos nós!!!

Todo dia é dia de ceder lugar para o idoso, de dar a preferência para alguém no trânsito, de abrir a porta do elevador para um vizinho. Dia de, principalmente, refletir que gentileza não precisa de data certa para ocorrer. Pelo contrário. Está no cotidiano, nas coisas mais simples e faz bem a quem dá e a quem recebe. Isso é o que defende a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), que no Brasil representa o Movimento Mundial pela Gentileza, criado no Japão em 1996, a partir de constatações científicas de que a gentileza faz bem também a quem é gentil. As pesquisas demonstram, por exemplo, que essas pessoas são mais saudáveis e longevas, além de terem relacionamentos melhores e mais duradouros. No trabalho, são mais produtivas e alcançam melhores cargos em suas funções, sucesso e felicidade, consequentemente.

Mas o que caracteriza uma pessoa gentil? Segundo Sâmia Simurro, mestre em psicologia e vice-presidente da ABQV, gentileza é um jeito de ser que demonstra uma genuína preocupação com o outro. “A única motivação para ser gentil é um desejo real de ajudar as pessoas e fazê-las se sentirem bem.” Para a monja Coen, da Comunidade Zen-Budista Zendobrasil, gentileza tem a ver com cuidado: “um cuidado com o outro que sou eu”. A ideia de que ser gentil é ser amável com o outro ganha aqui novos contornos. “É preciso ser gentil com você, e quando o somos com os outros também estamos sendo conosco.”

É preciso, entretanto, aprender a ser gentil. Segundo o psiquiatra e homeopata Aloísio Andrade, é mais natural ao homem ser egoísta do que gentil, e isso está diretamente relacionado ao seu desenvolvimento. “Gentileza é algo construído. Não é algo natural. As pessoas gentis são as que foram treinadas para isso. Infelizmente, nem todo mundo que foi treinado é gentil.” Para o especialista, a verdadeira gentileza não é subserviente, não serve ao outro. É sim uma alegria que temos de reconhecer no outro uma parte de Deus que não está na gente. Mas é pragmática. “Ser gentil atrai gentileza.” 

O que torna uma pessoa gentil?

Gentileza implica o outro. Isso não se pode perder de vista. Para pensarmos em um mundo mais gentil, a monja Coen, uma das representantes do budismo no Brasil, sugere recuperarmos a percepção de que não estamos sozinhos. Se é agradável ser bem tratado, ouvir um sonoro “seja bem-vindo”, o que muitas vezes esperamos que o outro faça, precisamos também começar a olhar para dentro de nós. “Como faço? Como falo? Estou atrapalhando alguém?”. 

Ser gentil envolve amadurecimento, valores e bom senso. O trânsito, um dos principais problemas da vida moderna e palco de tanta intolerância, é um bom espaço para pensar e pôr em prática atos de gentileza. “Dar passagem para um carro é um ato de gentileza, mas não dá para fazer o mesmo com 10 carros, porque dessa forma se interrompe e prejudica todo mundo que vem atrás de você.” O contrário disso é uma atitude egocêntrica, como a do motorista que para em fila dupla e nem olha para trás. 

E essa sensação de que o mundo está mais violento, intolerante, carente de gentilezas? Citando o Dalai Lama, para quem o ser humano é em si um ser bom, para Coen a gentileza tem algo de essência e da cultura, inclusive da cultura da violência. “Não temos a presa do tigre, e sim dentes de coelhinhos. Não era para sermos predadores como estamos nos tornando. Tem aí algo de cultural, que foi necessário para a nossa sobrevivência. Mas a natureza humana carrega a violência, uma violência trabalhada racionalmente. Daí a beleza da razão humana: podemos usá-la para transformar a fera em um bicho manso, mais gentil.” 

Para Coen, então, a violência está apenas mais aparente. “Não criamos a violência. Essa geração não é pior que a outra. Se olharmos a história do ser humano veremos que nela são contadas as guerras e conflitos e não as soluções pacíficas.” Pelo contrário. Coen acredita que estamos é ficando mais sutis, assim como os equipamentos sem os quais não mais vivemos. “Os teclados estão mais sensíveis ao toque. Em vez de dizer que estamos nos embrutecendo, diríamos que estamos ficando mais delicados”. 


INTERNACIONALIZAÇÃO 

Propor-se a ser mais gentil a cada dia pode dar certo. Com essa proposta o Movimento Mundial pela Gentileza divulga nas comunidades e empresas a necessidade de as pessoas investirem na melhoria das relações. “Gentileza começa na família, dentro de casa, por meio da educação”, defende Sâmia Simurro, da ABQV. Como a gentileza se manifesta em todas as esferas, espontaneamente, na vida diária, é nos pequenos gestos que devemos investir. 

Para a monja Coen, há duas maneiras de se chegar mais perto da gentileza. Uma delas é buscar uma percepção mais profunda do nosso papel. A outra é trabalhar de dentro para fora, investindo em gestos mais sutis. “Acho importante acordar cedo contente e me preparar para o que vem. Estar preparado é estar de mãos abertas. É bom acordar e pensar o que posso fazer de bem naquele dia, em olhar com bons olhos, dizer palavras que possam deixar alguém mais feliz.” 

Na vizinhança 

Dono de bar e querido pelos vizinhos. A convivência amigável que parece impossível foi construída na base da gentileza: ele fecha cedo e faz pouco barulho. Eles descem e tomam uma cerveja perto de casa. Não incomodar estava na proposta original do Borracharia Gastropub, aberto há quatro meses no alto da Avenida Afonso Pena, dentro de um posto de gasolina. “Na nossa frente tem um prédio residencial com as janelas do quarto de dormir voltadas para a rua. Nunca houve um bar aqui, era uma região quase deserta. Não queria chegar incomodando os vizinhos, porque se morasse aqui iria detestar o barulho”, conta Jaime Solares (foto acima), um dos proprietários, que acredita na formação de pessoas mais gentis. A proposta do bar era ter a vizinhança como parceira. Para isso, tudo foi pensado para valorizar o happy hour. O Borracharia encerra a cozinha às 23h. Às 23h30 os garçons pegam os últimos pedidos de bebida. À meia-noite, Jaime fecha as portas e pede, delicadamente, para que as pessoas deixem o bar. “O público está começando a se acostumar. No começo, houve relutância, é claro, e aos que reclamavam que fechamos cedo, eu propunha que chegassem mais cedo. Queremos poder agregar algo ao bairro, não o contrário.”

TESTE – O QUANTO VOCÊ É GENTIL ?

A gentileza, através da relação sadia entre as pessoas, reduz o estresse, a raiva e as atitudes violentas. Isso começa com pequenos gestos, espontâneos e dirigidos para pessoas que encontramos no trabalho, na rua, no metrô ou no supermercado. Estas atitudes devem ser ensinadas na escola, desde a infância, para que se incorporem ao comportamento do dia-a-dia... mas
também podem ser aprendidas a qualquer momento.

A ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida) propõe um teste para verificar o quão gentil são as pessoas diante de situações comuns em uma cidade. Veja abaixo algumas questões típicas:

1. Você está atrasado (a) para uma reunião e depara-se com algumas pessoas barrando a entrada do edifício em que a reunião será realizada. Você:
a) Empurra a todos os que estiverem em sua frente, afinal você já está atrasado. (0 pontos)
b) Passa calmamente pelas pessoas, sempre pedindo licença. (5 pontos)
c) Xinga e reclama em voz alta para que as pessoas saiam do caminho. (3 pontos)

2. Você está em um ônibus lotado quando entra um idoso. Você:
a) Levanta-se imediatamente, mesmo que não esteja em um assento reservado, oferecendo o lugar. (5 pontos) 
b) Finge estar dormindo ou não ter percebido a presença do idoso. (0 pontos)
c) Antes de ceder o lugar, aguarda para ver se outra pessoa irá se levantar. (3 pontos)

3. Aguardando para atravessar em uma extensa faixa de pedestre, há uma pessoa com deficiência visual. Você:
a) Coloca-se à disposição para auxiliar na travessia. (5 pontos)
b) Fica por perto para checar se ela precisa de ajuda. (3 pontos)
c) Ignora a situação. (0 pontos) 

4. Você está atarefado(a) no trabalho e um colega telefona para “jogar conversa fora”. Você:
a) Ao perceber que não é nenhum assunto relevante, diz que está um pouco ocupado e convida-o para um happy hour na saída do trabalho. (5 pontos)
b) Responde laconicamente, mostrando desinteresse. (3 pontos)
c) Diz que não tem tempo para falar e desliga bruscamente. (0 pontos)

5. Um pesquisador na rua solicitando que você responda a algumas questões, mas você está sem tempo. Você:
a) Diz, friamente, que não pode parar. (3 pontos)
b) Passa direto, sem nem olhar para o pesquisador. (0 pontos)
c) Pede desculpas e diz ao pesquisador que no momento você está sem tempo. (5 pontos)

6. Você está em férias de seu trabalho e seu colega profissional telefona mais de uma vez para seu celular pedindo informações sobre suas tarefas. Você:
a) Atende os telefonemas e responde as dúvidas. (5 pontos)
b) Atende os telefonemas, mas responde com rispidez. (3 pontos)
c) Não atende. (0 pontos)

7. Você está saindo da garagem atrasado para o trabalho e uma idosa está prestes a atravessar à frente do seu carro:
a) Você espera pacientemente ela atravessar. (5 pontos) 
b) Espera, mas vai acelerando e sai arrancando assim que possível. (3 pontos)
c) Sai rapidamente antes que ela comece a atravessar. (0 pontos)

8. O elevador chega e você percebe que um vizinho está saindo do carro carregado de sacolas: Você
a) Chama o outro elevador para que chegue a tempo de "pegar" o vizinho chegando à porta - e toma seu elevador. (3 pontos)
b) Sobe rapidamente. (0 pontos)
c) Aguarda-o e segura a porta para que ele entre com mais facilidade. (5 pontos)

9. Você toma um táxi e o taxista começa a provocá-lo sobre política, com opiniões contrárias às suas:
a) Você começa a responder hostilmente e acaba descendo irritado. (0 pontos)
b) Você corta o assunto. (3 pontos)
c) Você procura ouvi-lo e eventualmente argumenta com calma e sutileza. (5 pontos)

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Resultado: 
(quanto mais pontos você marcou, mais gentileza tem em seu coração)

45 pontos: Você é a pessoa mais gentil do mundo, depois da Madre Tereza de Calcutá...

36 a 44 pontos: Parabéns!!! Você realmente se preocupa em ser gentil... poucas pessoas conseguem este nível...

de 18 a 35 pontos: Você está na média das pessoas que têm hábitos gentis...

de 0 a 17 pontos: Se quiser viver melhor consigo mesmo e com os outros, já sabe onde pode melhorar para ser um pouco mais gentil...










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